Bryan Adams - (Everything I Do) I Do It For You - YouTube
Como alguns já devem ter visto no facebook do livro, eu escolhi esta musica para representar a história do meu livro. É uma musica clássica, que fala de tudo o que ele fez na vida foi por ela, por isso, é uma musica romântica. Espero que alguns gostem da musica. Bjs da vossa escritora.
Este é único blog acerca deste bom, apaixonante e excitante romance nunca antes criado. Por isso felizes e apaixonantes leituras.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Capítulo 24, parte 1
Sei que é complicado de veres isto, mas explicar-te-ei tudo.
- Devias explicar.
Eu sou a rapariga que amaldiçoou o Erik. O meu nome não posso ainda revelar, mas posso dizer-te que em breve tu irás ajudar-me a encontrar a minha alma-gémea.
- Ok. Mas porque o que fizes-te?
Ele percisava de uma lição. A maldição está quase a concretizar-se, ele está a apaixonar-se por ti e está a perder-te para o Rodrigo.
- O Rodrigo é maluco e maléfico.
Não. O Rodrigo não é maluco, nem maléfico. Ele está a comportar-se assim porque te ama, e quer a tua atenção.
- Se quer a minha atenção, está a consegui-la.
E tu amas-o?
- Não, nunca.
Mentes. E ele reage friamente, porque já sofreu muito e não quer sofrer outra vez.
- Compreendo.
Então fala com ele, de preferência a sós. Diz-lhe que sabes que ele sofreu muito. Diz-lhe?
- Porque é que haveria de fazer isso?
Porque ele é que é a tua verdadeira alma-gémea. E tu sabes o que acontecerá, caso ele não esteja contigo, certo?
- Certo.
O Erik pode parecer santo, mas não é. Ele é capaz de tudo para conseguir o que deseja, e passar por cima de quem for para o ter. E ele mente-te.
- No que é que ele me mente?
Ele consegue ler-te a mente, mesmo sem ter bebido o teu sangue. E Rodrigo também consegue, mas não o faz porque perfere não violar a tua privacidade.
- Então ele tem lido sempre a minha mente?!
Sim.
- Porquê?
Porque ele qquer ter a certeza que tu não sabes da maldição. Nem que tu saibas que ele não a tua verdadeira alma-gémea, mas sim o Rodrigo.
- Idiota!
Fala com o Rodrigo ele é muito amgável e, dos dois, o mais romântico que existe. E ele quando ama alguém é capaz de tudo para tera sua atenção, a sua portecção e amor.
- Assim o farei.
Queres falar com ele agora?
- Isso é possivel?!
- Devias explicar.
Eu sou a rapariga que amaldiçoou o Erik. O meu nome não posso ainda revelar, mas posso dizer-te que em breve tu irás ajudar-me a encontrar a minha alma-gémea.
- Ok. Mas porque o que fizes-te?
Ele percisava de uma lição. A maldição está quase a concretizar-se, ele está a apaixonar-se por ti e está a perder-te para o Rodrigo.
- O Rodrigo é maluco e maléfico.
Não. O Rodrigo não é maluco, nem maléfico. Ele está a comportar-se assim porque te ama, e quer a tua atenção.
- Se quer a minha atenção, está a consegui-la.
E tu amas-o?
- Não, nunca.
Mentes. E ele reage friamente, porque já sofreu muito e não quer sofrer outra vez.
- Compreendo.
Então fala com ele, de preferência a sós. Diz-lhe que sabes que ele sofreu muito. Diz-lhe?
- Porque é que haveria de fazer isso?
Porque ele é que é a tua verdadeira alma-gémea. E tu sabes o que acontecerá, caso ele não esteja contigo, certo?
- Certo.
O Erik pode parecer santo, mas não é. Ele é capaz de tudo para conseguir o que deseja, e passar por cima de quem for para o ter. E ele mente-te.
- No que é que ele me mente?
Ele consegue ler-te a mente, mesmo sem ter bebido o teu sangue. E Rodrigo também consegue, mas não o faz porque perfere não violar a tua privacidade.
- Então ele tem lido sempre a minha mente?!
Sim.
- Porquê?
Porque ele qquer ter a certeza que tu não sabes da maldição. Nem que tu saibas que ele não a tua verdadeira alma-gémea, mas sim o Rodrigo.
- Idiota!
Fala com o Rodrigo ele é muito amgável e, dos dois, o mais romântico que existe. E ele quando ama alguém é capaz de tudo para tera sua atenção, a sua portecção e amor.
- Assim o farei.
Queres falar com ele agora?
- Isso é possivel?!
Capítulo 23
Depois de jantar, fui para dentro de casa. Porque a cozinha fica numa outra casinha afastada de casa. Vi TV, até normalmente ás 11 horas, e depois fui preparar a cama para me ir deitar.
Erik ainda não tinha aparecido, pelo que pude vestir á vontade. Depois de vestida, lavei os dentes e fui me sentar na cama a ler o "Drácula", não li muito se querem saber. Estava a aborrecer-me com o livro.
De repente, ouvi um ruído, era arrepiante e fantasmagórico. Vinha, detrás, da minha porta, por isso, levantei-me e fui ver o que era. Fui passinho a passinho, muito devagarinho, até chegar á porta, comecei a abri-la, até ... ver que não lá estava nada nem ninguém.
Contei até 10 e voltei a fechar a porta descontraídamente. Assim, que me virei para a cama, Erik apareceu. Do nada, como se tivesse aparecido com o vento. Apanhei um susto, que na escala de 1 a 10, eu daria 9.
- Merda Erik! - Respondi-lhe surpresa, e com o coração quase a sair do peito. - Nunca mais me faças isso. Oh, e descalça-te, ainda sujas os lençóis.
- É para já.
- Como é que achas que as pessoas vão reagir amanhã?
- Em relação a quê?
- A nós. Quer dizer, nós hoje de manhã eramos apenas amigos, agora somos ...
- Somos namorados, Cris. Namorados!
- Pois isso.
Ele levantou-se da cama e foi descalçar-se. E enquanto ele fazia isso, eu já estava sentada na cama, enroladinha, como um cachorro, nas minhas mantas. Ele ficou sentado na cama também, mas por cima dos lençóis, eu não queria ali misturas. Depois, chegou-me o sono.
Deitei e tapei-me com as mantas, Erik também se deitou com a cabeça na minha outra almofada e depois pôs o braço á minha volta, como uma forma de protecção. Adorei. Logo adormeci.
Voltei a sonhar, e desta vez o sonho era uma merda, no ínicio, porque eu não o entendia. Mas pelo meio, acho, que o comecei a entender. Desta vez, eu estava de fora a assistir, como se estivesse a ver uma visão ou uma recordação. Parecia bastante real, mas era ímpossivel.
Estava numa sala simples, mas de gente com posses e dinheiro, as paredes eram cremes, com pedaços de prata nos retoques, dando muito brilho á sala, na luz do Sol. Olhei um jornal que estava em cima de uma mesa, na sala, estavamos em 1939. Mais precisamente, 23 de Novembro de 1939.
Depois, entraram na sala, Rodrigo, Erik e uma rapariga. Ela era bonita, longos cabelos pretos e grandes olhos azuis marinhos penetrantes, e era alta e esbelta. Todos se sentaram, nos sofás que estavam ali, e depois a rapariga falou:
- Rodrigo, eu não te amo mais, por isso, acabou. Lamento.
- Porquê? Fiz-te algo de mal?
- Não, mas eu encontrei outro.
- E, só por curiosidade, o que é que o meu irmão faz aqui?
- A pessoa que eu encontrei, é o teu irmão.
- O quê?! - Virou-se para Erik. - Como podes-te? Somos irmãos, sangue do mesmo sangue.
- Temos personalidades diferentes. - Respondeu-lhe Erik.
Fiquei chocada e, pelo que me pareceu, Rodrigo também. Agora, eu percebia porque é que o Brancura me tinha avisado. Erik era um canalha, que não se importava de ver o irmão sofrer. Então o irmão endiabrado era o Erik, e o santo era o Rodrigo. Como é que eu pude ser tão parva? Como?Era óbvio, com 13 namoradas, ou ele era muito bom ou não prestava para nada. Neste momento, acho que é mais a segunta opção. Que estúpida, mas agora não importa, tenho de voltar á visão ou recordação, ou lá o que isto seja.
Rodrigo não aguentando mais, levantou-se e saiu da sala, triste e com o coração desfeito em mil pedaços, batendo com a porta ruidosamente. Na sala ficaram Erik e a rapariga, sozinhos. Erik tinha um sorriso, não bondoso e alegre, mas maldoso e arroaseiro. A rapariga, estava muito quieta e, pouco, assustada, mas tentava não mostrar-lo.
- Já agora acabou-se. - Declarou Erik.
- Mas ...
- Mas o quê? Se julgavas que ficaria contigo se acabasses com o idiota do meu irmão, estás muito enganda. Mas, muito enganada mesmo.
- Parvalhão! Idiota! Estúpido! Monstro!
- Pois, pois. Agora, se não te importas, sai.
Despois esta situação aconteceu outra vez, outra vez, outra vez e outra vez. Até que, finalmente, chegou á 12º namorada. A rapariga era magra e de altura média, tinha cabelos castenhos e olhos, estranhamente violetas, como uma bruxa. Porque dizia-se que as raprigas que nasciam com olhos violetas eram bruxas. Entram todos, sentaram-se, ela acaba com Rodrigo, o Rodrigo sai triste, ficam eles sozinhos e ...
- Está tudo acabado. - Disse, novamente, Erik.
- Aí é que te enganas. - Declarou ela. - Eu amaldiçoou-te Erik Anthony Rashell Adrian.
- O quê?
- Quando sentires a tua alma-gémea e te apaixonares por ela, irás perdê-la para o teu irmão. Ele irá amá-la de verdade e dar-lhe-á muitas alegrias, enquanto tu ficarás sozinho, a assistir.
- Bruxa!
- A única maneira de impedires que aconteca é, depois de a perderes e teres o teu coração partido, voltares a amar outra mulher e desta vez, verdadeiramante, de alma e coração.
- Como assim?
- Depois de a tua alma-gémea estar com o teu irmão, irá aparecer uma outra pessoa já tua conhecida, pela qual tu te irás apaixonar perdidamente.
- Sai. Não quero ouvir mais nada.
- Com todo o prazer.
Depois de ela sair, Erik levantou-se inquieto e começou a andar de um lado para o outro. Agarrou numa jarra de flores, que estava na mesa, e atirou-a violentamente contra a parede, fazendo com que ela se parti-se em milhares de pedaços no chão. A seguir, saiu da sala furioso e com os punhos fechados, e quando ele saiu o sonho transformou-se
De repente, estava, agora, num pequeno jardim de flores com várias borboletas e abelhas a voar por ali, e apareceu o Brancura.
O Brancura, assim que me viu, começou a mudar. Sim, a mudar! Começou a mudar de lobo para uma pessoa, como se fosse um Metamorfo (Um Metamorfo é aquele que se pode transformar em qualquer animal, só olhando para ele). Transformou-se na rapariga do sonho anterior, e tinha um vestido branco.
Erik ainda não tinha aparecido, pelo que pude vestir á vontade. Depois de vestida, lavei os dentes e fui me sentar na cama a ler o "Drácula", não li muito se querem saber. Estava a aborrecer-me com o livro.
De repente, ouvi um ruído, era arrepiante e fantasmagórico. Vinha, detrás, da minha porta, por isso, levantei-me e fui ver o que era. Fui passinho a passinho, muito devagarinho, até chegar á porta, comecei a abri-la, até ... ver que não lá estava nada nem ninguém.
Contei até 10 e voltei a fechar a porta descontraídamente. Assim, que me virei para a cama, Erik apareceu. Do nada, como se tivesse aparecido com o vento. Apanhei um susto, que na escala de 1 a 10, eu daria 9.
- Merda Erik! - Respondi-lhe surpresa, e com o coração quase a sair do peito. - Nunca mais me faças isso. Oh, e descalça-te, ainda sujas os lençóis.
- É para já.
- Como é que achas que as pessoas vão reagir amanhã?
- Em relação a quê?
- A nós. Quer dizer, nós hoje de manhã eramos apenas amigos, agora somos ...
- Somos namorados, Cris. Namorados!
- Pois isso.
Ele levantou-se da cama e foi descalçar-se. E enquanto ele fazia isso, eu já estava sentada na cama, enroladinha, como um cachorro, nas minhas mantas. Ele ficou sentado na cama também, mas por cima dos lençóis, eu não queria ali misturas. Depois, chegou-me o sono.
Deitei e tapei-me com as mantas, Erik também se deitou com a cabeça na minha outra almofada e depois pôs o braço á minha volta, como uma forma de protecção. Adorei. Logo adormeci.
Voltei a sonhar, e desta vez o sonho era uma merda, no ínicio, porque eu não o entendia. Mas pelo meio, acho, que o comecei a entender. Desta vez, eu estava de fora a assistir, como se estivesse a ver uma visão ou uma recordação. Parecia bastante real, mas era ímpossivel.
Estava numa sala simples, mas de gente com posses e dinheiro, as paredes eram cremes, com pedaços de prata nos retoques, dando muito brilho á sala, na luz do Sol. Olhei um jornal que estava em cima de uma mesa, na sala, estavamos em 1939. Mais precisamente, 23 de Novembro de 1939.
Depois, entraram na sala, Rodrigo, Erik e uma rapariga. Ela era bonita, longos cabelos pretos e grandes olhos azuis marinhos penetrantes, e era alta e esbelta. Todos se sentaram, nos sofás que estavam ali, e depois a rapariga falou:
- Rodrigo, eu não te amo mais, por isso, acabou. Lamento.
- Porquê? Fiz-te algo de mal?
- Não, mas eu encontrei outro.
- E, só por curiosidade, o que é que o meu irmão faz aqui?
- A pessoa que eu encontrei, é o teu irmão.
- O quê?! - Virou-se para Erik. - Como podes-te? Somos irmãos, sangue do mesmo sangue.
- Temos personalidades diferentes. - Respondeu-lhe Erik.
Fiquei chocada e, pelo que me pareceu, Rodrigo também. Agora, eu percebia porque é que o Brancura me tinha avisado. Erik era um canalha, que não se importava de ver o irmão sofrer. Então o irmão endiabrado era o Erik, e o santo era o Rodrigo. Como é que eu pude ser tão parva? Como?Era óbvio, com 13 namoradas, ou ele era muito bom ou não prestava para nada. Neste momento, acho que é mais a segunta opção. Que estúpida, mas agora não importa, tenho de voltar á visão ou recordação, ou lá o que isto seja.
Rodrigo não aguentando mais, levantou-se e saiu da sala, triste e com o coração desfeito em mil pedaços, batendo com a porta ruidosamente. Na sala ficaram Erik e a rapariga, sozinhos. Erik tinha um sorriso, não bondoso e alegre, mas maldoso e arroaseiro. A rapariga, estava muito quieta e, pouco, assustada, mas tentava não mostrar-lo.
- Já agora acabou-se. - Declarou Erik.
- Mas ...
- Mas o quê? Se julgavas que ficaria contigo se acabasses com o idiota do meu irmão, estás muito enganda. Mas, muito enganada mesmo.
- Parvalhão! Idiota! Estúpido! Monstro!
- Pois, pois. Agora, se não te importas, sai.
Despois esta situação aconteceu outra vez, outra vez, outra vez e outra vez. Até que, finalmente, chegou á 12º namorada. A rapariga era magra e de altura média, tinha cabelos castenhos e olhos, estranhamente violetas, como uma bruxa. Porque dizia-se que as raprigas que nasciam com olhos violetas eram bruxas. Entram todos, sentaram-se, ela acaba com Rodrigo, o Rodrigo sai triste, ficam eles sozinhos e ...
- Está tudo acabado. - Disse, novamente, Erik.
- Aí é que te enganas. - Declarou ela. - Eu amaldiçoou-te Erik Anthony Rashell Adrian.
- O quê?
- Quando sentires a tua alma-gémea e te apaixonares por ela, irás perdê-la para o teu irmão. Ele irá amá-la de verdade e dar-lhe-á muitas alegrias, enquanto tu ficarás sozinho, a assistir.
- Bruxa!
- A única maneira de impedires que aconteca é, depois de a perderes e teres o teu coração partido, voltares a amar outra mulher e desta vez, verdadeiramante, de alma e coração.
- Como assim?
- Depois de a tua alma-gémea estar com o teu irmão, irá aparecer uma outra pessoa já tua conhecida, pela qual tu te irás apaixonar perdidamente.
- Sai. Não quero ouvir mais nada.
- Com todo o prazer.
Depois de ela sair, Erik levantou-se inquieto e começou a andar de um lado para o outro. Agarrou numa jarra de flores, que estava na mesa, e atirou-a violentamente contra a parede, fazendo com que ela se parti-se em milhares de pedaços no chão. A seguir, saiu da sala furioso e com os punhos fechados, e quando ele saiu o sonho transformou-se
De repente, estava, agora, num pequeno jardim de flores com várias borboletas e abelhas a voar por ali, e apareceu o Brancura.
O Brancura, assim que me viu, começou a mudar. Sim, a mudar! Começou a mudar de lobo para uma pessoa, como se fosse um Metamorfo (Um Metamorfo é aquele que se pode transformar em qualquer animal, só olhando para ele). Transformou-se na rapariga do sonho anterior, e tinha um vestido branco.
Capítulo 22
Fuia a casa buscar a minha mala, pra apanhar a boleia do pai do Erik. O carro era um lindo, Mercedes-Benz branco deste ano. Por dentro, era de pele preta e macia. Estava muito brilhante, como se fosse acabado de comprar.
Erik sentou-se, nos bancos de trás, comigo. Mete-mos o cinto, e o pai do Erik arrancou.Como é que seria viver assim? Provavelmente, era muito bom.
- Erik, tu podes entrar em casa da avó sem seres descoberto?
- Sim. - Disse-me ele, antes de deixar chocada. - Até posso entrar no teu quarto, quando menos esperares.
- Experimente, entrar sem aviso, que vais o que te acontece. - Ameaçei-o.
- O que é que me acontece?
- Agarro-te, se conseguir, e amarro-te a uma cadeira, se encontrar corda.
- E depois?
- Ficas assim o resto da tarde.
- E?
- Quieto. - Disse-lhe. - Não mexe, não fala, não respira.
- Sim, meu capitão.
- Agora, retomando o tema de conversa. A sério que podes entrar?
- Claro, mas porque perguntas?
- Por nada. Curiosidade.
- A curiosidade matou o gato.
- Isso aconteceu, porque o gato não teve cuidado.
Quando dei por mim, já estava a chegar a casa. Enquanto eu tirava o meu cinto, já Erik tinha tirado o cinto dele e estava a abrir-me a porta. Pediu-me a mão, e eu não recusei, dei-lhe a minha mão.
Parecia que tinhamos recuado no tempo. No tempo em que, os cavalheiros, de fatos e laços ao pescoço, ajudavam as damas, com os vestidos compridos e lindamente decorados, a descer das carruagens, muito altas e grandes. Eram tempos, muito maravilhosos, onde as mulheres podiam gastar dinheiro no guarda-roupa e os homens podiam andar, até manhã, nos cabarés e ir á casa aos Sábados.
Depois de sair, ele fechou-me a porta suavemente e pediu ao pai, mais 5 minutos comigo. O pai ficou no carro á espera. Encontrava-nos á porta da casa a conversar.
- Erik, eu aquela pergunta, á pouco, porue queria que viesses ter comigo. Podes?
- Claro, seria um prazer.
- Ficarei á espera. - Disse-lhe, enquanto o abraçava.
- Quem é este rapaz? - Perguntou o pai, de repente.
Entrei em pânico. Deixei de abraçar o Erik, para o meu pai não pensar coisas. Como vou dizer lhe que tenho um namorado? E que fuia sua casa? Como? Acalmei-me e deixei fluir tudo.
- Pai, este é o Erik. Erik, este é o pai.
- Este rapaz é teu namorado? - Perguntou-me ele.
- Pai. Paizinho. Querido ...
- Vem aí coisa. - Exclamou o pai.
- Queres que eu diga? - Interrogou-me Erik, com calma.
- Importavas-te?
- Nada. - Disse-me ele. - Senhor, eu sou o namorado da sua filha. Espero que não se importe, porque eu irei cuidar muito bem da sua menina.
- E pedis-te autorização a quem? - Interrogou-o o pai.
- Eu pedi a ela, mas se tiver de pedir a si, tudo bem. - Exclamou Erik. - Posso namorar a sua filha?
- Talvez.
- O que tenho de fazer para poder namora-la?
- Quero a tua palavra. - Disse o pai, muito sério. - Se tomares bem conta dela podes namora-la.
- Cuidarei bem dela. Só por curiosidade, o que me acontece se a tratar mal?
- Vou a tua casa, com uma catana, e corto-te aquilo que tu tens entre as pernas. Entendido?
- Sim. - Respondeu Erik, muito branco. Parecia um fantasma.
Depois o meu pai fez mais umas perguntas rápida ao Erik. Ele respondeu a todas, com a verdade e amor nas palavras e estanpadas na cara. Fiquei ali a observar, o pai queria saber tudo sobre Erik e Erik queria agradar o pai. Depois de acabarem as perguntas, o pai mandou-me para dentro porque eram horas de jantar.
- Está bem. Vou só despedir-me dele?
- Despacha-te. E olha que eu estou aqui.
Abraçei Erik muito depressa. Estavamos perfeitos. Abraçei-o pelos ombros e ele pela minha cintura. Depois colocamos a cabeça de cada um no ombro de outro.
- Já tenho saudades tuas. - Disse-me ele.
- Eu também. - logo, ouvi o meu estômago com fome. - Tenho fome, por isso, vamos apresar.
- OK.
- Toma bem, conta do Brancura.
- Tomarei.
- Porta-te bem.
- Está bem.
- Beijinhos.
- Beijinhos.
Deu-me um beijo, muito suave e caloroso, na bochecha e foi-se embora, no carro do pai. Acenei-lhe e ele fez-me o mesmo. Dei a volta, e fuia para dentro para ir comer. Cheguei para a cozinha e sentei-me.
- Boa noite. - Disse a todos.
- Como foi? - Perguntou a avó.
- Bom. Conheci os pais dele, o irmão e o primo.
- São boas pessoas?
- Sim, tem uma casa enorme, um lago, etc.
- Deviamos preocupar com esse rapaz? - Perguntou o tio Rui, que lá estava coma a tia.
- Talvez.
- Porquê? - Perguntou a tia.
- Porque talvez, ele seja meu namorado.
- E se não a tratar bem, sabe o que lhe acontece. - Comentou o pai
Erik sentou-se, nos bancos de trás, comigo. Mete-mos o cinto, e o pai do Erik arrancou.Como é que seria viver assim? Provavelmente, era muito bom.
- Erik, tu podes entrar em casa da avó sem seres descoberto?
- Sim. - Disse-me ele, antes de deixar chocada. - Até posso entrar no teu quarto, quando menos esperares.
- Experimente, entrar sem aviso, que vais o que te acontece. - Ameaçei-o.
- O que é que me acontece?
- Agarro-te, se conseguir, e amarro-te a uma cadeira, se encontrar corda.
- E depois?
- Ficas assim o resto da tarde.
- E?
- Quieto. - Disse-lhe. - Não mexe, não fala, não respira.
- Sim, meu capitão.
- Agora, retomando o tema de conversa. A sério que podes entrar?
- Claro, mas porque perguntas?
- Por nada. Curiosidade.
- A curiosidade matou o gato.
- Isso aconteceu, porque o gato não teve cuidado.
Quando dei por mim, já estava a chegar a casa. Enquanto eu tirava o meu cinto, já Erik tinha tirado o cinto dele e estava a abrir-me a porta. Pediu-me a mão, e eu não recusei, dei-lhe a minha mão.
Parecia que tinhamos recuado no tempo. No tempo em que, os cavalheiros, de fatos e laços ao pescoço, ajudavam as damas, com os vestidos compridos e lindamente decorados, a descer das carruagens, muito altas e grandes. Eram tempos, muito maravilhosos, onde as mulheres podiam gastar dinheiro no guarda-roupa e os homens podiam andar, até manhã, nos cabarés e ir á casa aos Sábados.
Depois de sair, ele fechou-me a porta suavemente e pediu ao pai, mais 5 minutos comigo. O pai ficou no carro á espera. Encontrava-nos á porta da casa a conversar.
- Erik, eu aquela pergunta, á pouco, porue queria que viesses ter comigo. Podes?
- Claro, seria um prazer.
- Ficarei á espera. - Disse-lhe, enquanto o abraçava.
- Quem é este rapaz? - Perguntou o pai, de repente.
Entrei em pânico. Deixei de abraçar o Erik, para o meu pai não pensar coisas. Como vou dizer lhe que tenho um namorado? E que fuia sua casa? Como? Acalmei-me e deixei fluir tudo.
- Pai, este é o Erik. Erik, este é o pai.
- Este rapaz é teu namorado? - Perguntou-me ele.
- Pai. Paizinho. Querido ...
- Vem aí coisa. - Exclamou o pai.
- Queres que eu diga? - Interrogou-me Erik, com calma.
- Importavas-te?
- Nada. - Disse-me ele. - Senhor, eu sou o namorado da sua filha. Espero que não se importe, porque eu irei cuidar muito bem da sua menina.
- E pedis-te autorização a quem? - Interrogou-o o pai.
- Eu pedi a ela, mas se tiver de pedir a si, tudo bem. - Exclamou Erik. - Posso namorar a sua filha?
- Talvez.
- O que tenho de fazer para poder namora-la?
- Quero a tua palavra. - Disse o pai, muito sério. - Se tomares bem conta dela podes namora-la.
- Cuidarei bem dela. Só por curiosidade, o que me acontece se a tratar mal?
- Vou a tua casa, com uma catana, e corto-te aquilo que tu tens entre as pernas. Entendido?
- Sim. - Respondeu Erik, muito branco. Parecia um fantasma.
Depois o meu pai fez mais umas perguntas rápida ao Erik. Ele respondeu a todas, com a verdade e amor nas palavras e estanpadas na cara. Fiquei ali a observar, o pai queria saber tudo sobre Erik e Erik queria agradar o pai. Depois de acabarem as perguntas, o pai mandou-me para dentro porque eram horas de jantar.
- Está bem. Vou só despedir-me dele?
- Despacha-te. E olha que eu estou aqui.
Abraçei Erik muito depressa. Estavamos perfeitos. Abraçei-o pelos ombros e ele pela minha cintura. Depois colocamos a cabeça de cada um no ombro de outro.
- Já tenho saudades tuas. - Disse-me ele.
- Eu também. - logo, ouvi o meu estômago com fome. - Tenho fome, por isso, vamos apresar.
- OK.
- Toma bem, conta do Brancura.
- Tomarei.
- Porta-te bem.
- Está bem.
- Beijinhos.
- Beijinhos.
Deu-me um beijo, muito suave e caloroso, na bochecha e foi-se embora, no carro do pai. Acenei-lhe e ele fez-me o mesmo. Dei a volta, e fuia para dentro para ir comer. Cheguei para a cozinha e sentei-me.
- Boa noite. - Disse a todos.
- Como foi? - Perguntou a avó.
- Bom. Conheci os pais dele, o irmão e o primo.
- São boas pessoas?
- Sim, tem uma casa enorme, um lago, etc.
- Deviamos preocupar com esse rapaz? - Perguntou o tio Rui, que lá estava coma a tia.
- Talvez.
- Porquê? - Perguntou a tia.
- Porque talvez, ele seja meu namorado.
- E se não a tratar bem, sabe o que lhe acontece. - Comentou o pai
Capítulo 21
- Para começar, vais concentrar-te apenas, e apenas, no teu animal. Pensas nele e em mais nada. Quando sentires um toque na tua mente, diz-me. - Disse-me Aaron.
Abria a minha mente e concentrei-me no meu animal. O lobo era lindo. Fechei os olhos e pensei nele. Depois senti o toque na minha mente, era suave, caloroso e muito confortável. Abri os olhos. E quando era para responder a Aaron, senti uma dor muito forte na mente. Levei a mão à cabeça, para ver se passava com uma massagem, mas não passou.
- É normal, eu sentir um dor muito forte depois do toque, na minha mente?
- Não. - Disse Erik.
- Então que se passa comigo?
- Não nada contigo, apenas tem a forma de ligar com o teu animal diferente do nosso. - Respondeu-me Rodrigo.
- Mas vou ficar ligada ao meu animal, certo?
- Sim. Mas o processo que será iniciado para isso, será mais complicado. - Disse Erik.
- O que tenho de fazer?
- Tens de cortar, um pouco, o teu pulso e dar o teu sangue a beber ao teu animal. Enquanto dizes um poema, o teu animal decide. Se ele aceitar, ficaram ligados, se não aceitar, esquece. Disse-me Aaron. - Estás disposta a isso?
- Sim.
- Então vamos começar.
Aaron veio ter comigo, com uma faca na mão. A faca era muito grande, parecida com as dos mestres de cozinha. Agarrou-me o pulso, com suavidade, e passou a lâmina. Abriu-se uma linha vermelha, por onde caíram algumas gotas de sangue. As gotas de sangue eram tão escuras, mas ao sol eram um cor de rosa velho. Depois Aaron falou:
- Agora avança. Depois, diz o poema que estás escrito , neste caderno. E enquanto lhe dás o teu sangue.
- Esse caderno será para escreveres, todas as aventuras que tiveste com o teu animal. - Explicou-me Rodrigo.
- ok.
Aaron vem ter comigo e, entrega-me um caderno de veludo branco como a pele do lobo com letras castanhas, onde se podia ler: O meu Diário Animal. Abri-o, e avancei. Estendi o meu pulso ao lobo e comecei a dizer o poema:
Animal meu
Vem a mim.
Segue a minha voz
Pois estou aqui.
Depois senti uma pequena mordida. Olhei o lobo, tinha o focinho vermelho, o que significava que tinha aceitado. E a minha ferida no pulso estava sarada. Agora, só estava uma linha rosa clara. Tirei um papel do bolso e molhei-o com um pouco da água do lago, e limpei o focinho do meu animal.
Pareci-a que todo o mundo, tinha desaparecido, era apenas eu e o meu animal. Sentei-me na relva, e o lobo veio ter comigo. Deitou-se a meu lado, com a cabeça no meu colo, e eu comecei a fazer lhe festinhas. De repente, senti as emoções do meu animal, ele estava feliz e descontraído. A seguir ele falou comigo por pensamento e eu ouvi.
Tem cuidado com o Erik, porque ele não é quem parece ser.
- Como assim?
Ele um lado maléfico.
- Achas?
Tenho a certeza. Mas não te preocupes, irei ajudar-te.
- Obrigada.
Aquele que te ama de verdade é o Rodrigo.
- Não é nada.
Em breve, perceberás o que digo.
- Em breve.
Queres brincar?
- Claro.
Fiz-lhe umas sossegas. Ele pareceu rir-se, tal como eu. Quando se libertou, lambeu-me a cara, deixando-me toda cheia de baba. Pude descontrair, um bocadinho, antes de voltar à realidade, pura e dura.
Eu sei que a realidade, agora, é dura, mas vai passar.
Abracei o lobo. O seu pêlo era muito fofinho, e estava quase a fazer com que adormece-se. Era como um casaco de peles, fofinho, quente e aconchegado.
- Não me deixes. – Disse-lhe.
Não te deixarei.
Olhei para, Erik que tinha no ombro a coruja, Aaron o morcego e Rodrigo o corvo. Cada um de nós estava no seu mundo.
- Obrigada pela ajuda, Aaron.
- De nada.
- Não queria ser desmancha-prazeres, mas… o teu pai não deveria levar-me para casa. – Comentei eu.
- Tens razão. - Disse Erik. - Pai, podes levar-nos a casa da avó dela?
- Claro, vamos. - Respondeu Marcus.
- Podem esperar, queria despedir-me do Brancura. - Pedi.
- Quem? - Perguntou Erik.
- Brancura, foi o nome que dei ao meu animal.
- Nunca pensei em dar nome ao meu animal. E tu? - Comentou ele com Aaron.
- Não. E tu? - Perguntou Aaron a Rodrigo.
- Nunca.
Adeus. Boas noites e Sonhos bons.
- Igualmente.
Tenho de ir, importas-te?
- Não, vais á tua vida. Adeus.
Adeus e Beijinhos.
Baixei-me, um pouco, e abraçei o Brancura. Depois ele foi-se embora, para trás da amendoeira. Já longe, enviou-me um último pensamento desse dia.
Adoro-te muito.
Quase voltei a chorara, mas não o fiz. Não era fraca, nem queria parecê-lo.
- Também te adoro.
Chama-me sempre que puderes, ou precisares de mim.
- Assim o farei.
Abria a minha mente e concentrei-me no meu animal. O lobo era lindo. Fechei os olhos e pensei nele. Depois senti o toque na minha mente, era suave, caloroso e muito confortável. Abri os olhos. E quando era para responder a Aaron, senti uma dor muito forte na mente. Levei a mão à cabeça, para ver se passava com uma massagem, mas não passou.
- É normal, eu sentir um dor muito forte depois do toque, na minha mente?
- Não. - Disse Erik.
- Então que se passa comigo?
- Não nada contigo, apenas tem a forma de ligar com o teu animal diferente do nosso. - Respondeu-me Rodrigo.
- Mas vou ficar ligada ao meu animal, certo?
- Sim. Mas o processo que será iniciado para isso, será mais complicado. - Disse Erik.
- O que tenho de fazer?
- Tens de cortar, um pouco, o teu pulso e dar o teu sangue a beber ao teu animal. Enquanto dizes um poema, o teu animal decide. Se ele aceitar, ficaram ligados, se não aceitar, esquece. Disse-me Aaron. - Estás disposta a isso?
- Sim.
- Então vamos começar.
Aaron veio ter comigo, com uma faca na mão. A faca era muito grande, parecida com as dos mestres de cozinha. Agarrou-me o pulso, com suavidade, e passou a lâmina. Abriu-se uma linha vermelha, por onde caíram algumas gotas de sangue. As gotas de sangue eram tão escuras, mas ao sol eram um cor de rosa velho. Depois Aaron falou:
- Agora avança. Depois, diz o poema que estás escrito , neste caderno. E enquanto lhe dás o teu sangue.
- Esse caderno será para escreveres, todas as aventuras que tiveste com o teu animal. - Explicou-me Rodrigo.
- ok.
Aaron vem ter comigo e, entrega-me um caderno de veludo branco como a pele do lobo com letras castanhas, onde se podia ler: O meu Diário Animal. Abri-o, e avancei. Estendi o meu pulso ao lobo e comecei a dizer o poema:
Animal meu
Vem a mim.
Segue a minha voz
Pois estou aqui.
Depois senti uma pequena mordida. Olhei o lobo, tinha o focinho vermelho, o que significava que tinha aceitado. E a minha ferida no pulso estava sarada. Agora, só estava uma linha rosa clara. Tirei um papel do bolso e molhei-o com um pouco da água do lago, e limpei o focinho do meu animal.
Pareci-a que todo o mundo, tinha desaparecido, era apenas eu e o meu animal. Sentei-me na relva, e o lobo veio ter comigo. Deitou-se a meu lado, com a cabeça no meu colo, e eu comecei a fazer lhe festinhas. De repente, senti as emoções do meu animal, ele estava feliz e descontraído. A seguir ele falou comigo por pensamento e eu ouvi.
Tem cuidado com o Erik, porque ele não é quem parece ser.
- Como assim?
Ele um lado maléfico.
- Achas?
Tenho a certeza. Mas não te preocupes, irei ajudar-te.
- Obrigada.
Aquele que te ama de verdade é o Rodrigo.
- Não é nada.
Em breve, perceberás o que digo.
- Em breve.
Queres brincar?
- Claro.
Fiz-lhe umas sossegas. Ele pareceu rir-se, tal como eu. Quando se libertou, lambeu-me a cara, deixando-me toda cheia de baba. Pude descontrair, um bocadinho, antes de voltar à realidade, pura e dura.
Eu sei que a realidade, agora, é dura, mas vai passar.
Abracei o lobo. O seu pêlo era muito fofinho, e estava quase a fazer com que adormece-se. Era como um casaco de peles, fofinho, quente e aconchegado.
- Não me deixes. – Disse-lhe.
Não te deixarei.
Olhei para, Erik que tinha no ombro a coruja, Aaron o morcego e Rodrigo o corvo. Cada um de nós estava no seu mundo.
- Obrigada pela ajuda, Aaron.
- De nada.
- Não queria ser desmancha-prazeres, mas… o teu pai não deveria levar-me para casa. – Comentei eu.
- Tens razão. - Disse Erik. - Pai, podes levar-nos a casa da avó dela?
- Claro, vamos. - Respondeu Marcus.
- Podem esperar, queria despedir-me do Brancura. - Pedi.
- Quem? - Perguntou Erik.
- Brancura, foi o nome que dei ao meu animal.
- Nunca pensei em dar nome ao meu animal. E tu? - Comentou ele com Aaron.
- Não. E tu? - Perguntou Aaron a Rodrigo.
- Nunca.
Adeus. Boas noites e Sonhos bons.
- Igualmente.
Tenho de ir, importas-te?
- Não, vais á tua vida. Adeus.
Adeus e Beijinhos.
Baixei-me, um pouco, e abraçei o Brancura. Depois ele foi-se embora, para trás da amendoeira. Já longe, enviou-me um último pensamento desse dia.
Adoro-te muito.
Quase voltei a chorara, mas não o fiz. Não era fraca, nem queria parecê-lo.
- Também te adoro.
Chama-me sempre que puderes, ou precisares de mim.
- Assim o farei.
Capítulo 20
- E quanto ao controlo pelo sague. Como te alimentas? - Perguntei a Erik.
- Animais.. Coelhos, galinhas, frangos, etc. Não é o mesmo que o sangue humano, mas aguenta-se.
- Diz-se que vocês só morrem com prata, é verdade?
- Depende. - Respondeu-me Rose. - É verdade que a prata nos mata. Mas para isso acontecer é necessário que a pessoa que nos mata seja a nossa alma-gémea. E tem de ser apunhalado no coração.
- Serem imortais, também é verdade?
- Sim. Mas, conforme vamos envelhecendo, começamos a perder a possibilidadde de ter filhos com humanos. E, anteção, que nós vivemos milhares de anos. - Disse-me Aaron.
- Dhampiros. - disse-lhe.
- O quê? - Perguntou-me Erik.
- Nos livros que li, e foram muitos livros, dhampiros era o nome dado aos filhos dos vampiros com humanos, pois eram meio humanos e meio vampiros.
- Nós chamamos Híbridos.
- Então se podem ter filhos com humanos, também podem ter entre dois vampiros?
- Só apartir de uma certa idade. - Disse-me , tranquilamente Rodrigo.
- Como assim?
- Só a partir, dos 100 anos, é que um vampiro pode começar a procriar com a sua parceira, antes é improvavel, mas não impossivel. - disse Marcus.
- É verdade, que quanto mais velho é o vampiro, mais precioso é o seu sangue e mais poderoso é o vampiro?
- Certo. - Disse-me Rose.
- Erik, eu preciso de saber uma coisa.
- O que é? - Perguntou-me ele.
- Quando nós vinhamos a caminho para lanchar, e depois apareceram uma coruja e um lobo. Quando olhei para ti, os tu pareces-te mudar. O que é se passou?
- Cada pessoa tem uma personalidade que a liga a um animal. Por exemplo:
o meu animal éa coruja , porque sou protector e ameaçador. O animal do Rodrigo é o corvo, assossiado á mensagem da morte e á vigilância silênciosa. Aaron é o morcego , porque ele é um vampiro de felicidade e de longevidade. A minha mãe é o tigre simbolo de beleza e inteligência, o pai é o tubarão, pois é corajoso e astuto. Qual era o animal que estava com o meu, ainda á pouco?
- Pelo que melembro, era um lobo. E o lobo é simbolo de sabedoria e cura, e também é muito ligado á familia. Principalmente, ao amor verdadeiro.
- Nós quando precisamos ajuda, chama-mos os nossos animais. E, como tudo não sabes, eu vou ensinar-te. - Disse-me Aaron.
- Obrigada, Aaron. - Disse-lhe. - Pode ser agora? É que estou cheia de vontade de aprender.
- Ok. Vamos lá para fora.
Seguimos todos, novamente, lá para fora. E fomos para perto da amendoeira. Estranhamente, quando chegamos já lá se encontravam, quase, todos oss animais. Aaron foi para trás de mim.
- Fantástico, já cá estão. - Comentou Aaron.
Olhei o lobo branco, estava inquieto e timido como eu. Andava de um lado para o outro, com eu estava a fazer. De repente, vi-lhe no olhar o que eu sintia por aquela familia: amor pelo Erik, esperança de Rodrigo mudar, a amizade pelo Aaron e adoração pela Rose e pelo Marcus. Era como se fosse eu, mas em forma animal.
- É como ver-me a mim, mas em forma animal. - Disse.
- Queres que o teu animal te obedeça? - Perguntou-me Aaron.
- Sim, mas também lhe quero dar liberdade.
- Sensato. E queres onde está e o que faz? - Exclamou Erik.
- Sim, mas quero apenas saber onde está. O que faz, não é da minha conta.
- Muito bem, queremos mais duas respostas. E teram de ser respondidas com sinseridade. - Comentou Rodrigo, á minha esquerda.
- Com certeza. - Respondi.
- Queres ficar vinculada ao teu animal? - Perguntou-me Aaron.
- Sim.
- Tens a certeza? Depois, não á volta a dar. - Disse Erik.
- Sim, quero ser como ele.
- E queres aprender a chamá-lo e a entendê-lo? - Perguntou Rodrigo.
- Sim.
- Animais.. Coelhos, galinhas, frangos, etc. Não é o mesmo que o sangue humano, mas aguenta-se.
- Diz-se que vocês só morrem com prata, é verdade?
- Depende. - Respondeu-me Rose. - É verdade que a prata nos mata. Mas para isso acontecer é necessário que a pessoa que nos mata seja a nossa alma-gémea. E tem de ser apunhalado no coração.
- Serem imortais, também é verdade?
- Sim. Mas, conforme vamos envelhecendo, começamos a perder a possibilidadde de ter filhos com humanos. E, anteção, que nós vivemos milhares de anos. - Disse-me Aaron.
- Dhampiros. - disse-lhe.
- O quê? - Perguntou-me Erik.
- Nos livros que li, e foram muitos livros, dhampiros era o nome dado aos filhos dos vampiros com humanos, pois eram meio humanos e meio vampiros.
- Nós chamamos Híbridos.
- Então se podem ter filhos com humanos, também podem ter entre dois vampiros?
- Só apartir de uma certa idade. - Disse-me , tranquilamente Rodrigo.
- Como assim?
- Só a partir, dos 100 anos, é que um vampiro pode começar a procriar com a sua parceira, antes é improvavel, mas não impossivel. - disse Marcus.
- É verdade, que quanto mais velho é o vampiro, mais precioso é o seu sangue e mais poderoso é o vampiro?
- Certo. - Disse-me Rose.
- Erik, eu preciso de saber uma coisa.
- O que é? - Perguntou-me ele.
- Quando nós vinhamos a caminho para lanchar, e depois apareceram uma coruja e um lobo. Quando olhei para ti, os tu pareces-te mudar. O que é se passou?
- Cada pessoa tem uma personalidade que a liga a um animal. Por exemplo:
o meu animal éa coruja , porque sou protector e ameaçador. O animal do Rodrigo é o corvo, assossiado á mensagem da morte e á vigilância silênciosa. Aaron é o morcego , porque ele é um vampiro de felicidade e de longevidade. A minha mãe é o tigre simbolo de beleza e inteligência, o pai é o tubarão, pois é corajoso e astuto. Qual era o animal que estava com o meu, ainda á pouco?
- Pelo que melembro, era um lobo. E o lobo é simbolo de sabedoria e cura, e também é muito ligado á familia. Principalmente, ao amor verdadeiro.
- Nós quando precisamos ajuda, chama-mos os nossos animais. E, como tudo não sabes, eu vou ensinar-te. - Disse-me Aaron.
- Obrigada, Aaron. - Disse-lhe. - Pode ser agora? É que estou cheia de vontade de aprender.
- Ok. Vamos lá para fora.
Seguimos todos, novamente, lá para fora. E fomos para perto da amendoeira. Estranhamente, quando chegamos já lá se encontravam, quase, todos oss animais. Aaron foi para trás de mim.
- Fantástico, já cá estão. - Comentou Aaron.
Olhei o lobo branco, estava inquieto e timido como eu. Andava de um lado para o outro, com eu estava a fazer. De repente, vi-lhe no olhar o que eu sintia por aquela familia: amor pelo Erik, esperança de Rodrigo mudar, a amizade pelo Aaron e adoração pela Rose e pelo Marcus. Era como se fosse eu, mas em forma animal.
- É como ver-me a mim, mas em forma animal. - Disse.
- Queres que o teu animal te obedeça? - Perguntou-me Aaron.
- Sim, mas também lhe quero dar liberdade.
- Sensato. E queres onde está e o que faz? - Exclamou Erik.
- Sim, mas quero apenas saber onde está. O que faz, não é da minha conta.
- Muito bem, queremos mais duas respostas. E teram de ser respondidas com sinseridade. - Comentou Rodrigo, á minha esquerda.
- Com certeza. - Respondi.
- Queres ficar vinculada ao teu animal? - Perguntou-me Aaron.
- Sim.
- Tens a certeza? Depois, não á volta a dar. - Disse Erik.
- Sim, quero ser como ele.
- E queres aprender a chamá-lo e a entendê-lo? - Perguntou Rodrigo.
- Sim.
capítulo 19
Acabamos de comer, e fomos todos para dentro de casa. Entramos, pelas portas enormes envidraçadas, e fomos nos sentar nos cadeirões que estavam na sala. Novamente olhei o teto era magnifico.
- É magnifico.
- Pois é. – disse o pai do Erik.
Assustei-me, mas também fiquei maravilhada. Marcus, tinha uma voz melodiosa, suave e leve, como uma pena. Estava sentado, meio, juntamente com Rose, pois era ele o mais velho.
Marcus e Rose estavam a Norte, eu e Erik a Oeste, e Aaron e Rodrigo a Este. A Sul existia uma lareira de mármore preto, muito bonita, que estava acesa. Dava, um pouco de calor á sala e , dificilmente, ao resto da casa.
No meio da sala, havia uma mesinha de madeira, com uma jarra de rosas vermelhas. A mesma cor de rosas que Erik me tinha dado esta manhã.
- Foi daqui que tu tiraste uma rosa, para me ofereceres esta manhã, não foi?
- Como é tu descobriste?! – Perguntou-me ele surpreso.
-Porque é óbvio.
- Está bem, foi daqui que tirei a osa que te ofereci esta manhã. Satisfeita?
- Muito. – Depois de lhe responder, virei-me para Marcus. – Sr. Adrian, eu …
- Marcus. – Corrigiu-me ele.
- Marcus, eu queria saber, porque escolheu Portugal para viver? Melhor. Porquê Alpiarça?
- Porque o meu filho, Erik, sentiu , ao fim de tanto tempo, a sua alma-gémea. E eu decidi, que seria melhor que ele a encontra-se, o mais rápido possível. Ou então … Eu nem quero pensar nisso.
- O que é que te poderia acontecer?
- Diz-se que quando um vampiro, sente a sua alma-gémea ele deve encontra-la e protege-la, até ela ser transformada numa vampira.
- Continua.
- E, se esse vampiro, não a encontrar ou não conseguir proteger, ele pode ficar doente. E em poucas horas, morrer.
- E se, quando o vampiro estiver quase a morrer, e ela aparecer. Ela pode salvá-lo da morte?
- Pode. – Respondeu-me Marcus.
- Não me disseste isso, na primeira vez, que te perguntei, pai. – Disse Erik.
- Não. Porque para, aquilo que a Cris perguntou acontecer, é necessário existir uma coisa. E se isso não existir, ele morre na mesma.
- O que é? – Perguntou, estranhamente, Rodrigo.
- É necessário haver … - Começou Marcus.
- Amor Verdadeiro. – Respondi eu.
- Exatamente. – Disse Marcus. – Se existir amor verdadeiro, entra o humano e o vampiro, o sangue do humano irá produzir um líquido, chamado Hidromel. Pode curar tudo no vampiro, caso ele o beba.
- Tenho outra pergunta.
- Pergunta. – Disse Marcus.
- É possível a mesma alma-gémea, para dois vampiros?
- Como assim? – Perguntou-me Erik.
- Por exemplo: A alma-gémea do Aaron ser a mesma que a do Rodrigo. Entendes?
- Sim. Pai, é possível?
- Sim. – Afirmou Marcus. – Mas, novamente, tem de existir amor verdadeiro entre os três, ou os três podem morrer. Se haver ódio de um parceiro pelo outro da alma-gémea, a alma-gémea pode começara ficar fraca e enlouquecer, ou suicidar-se.
- É verdade, que o Erik pode ler-me a mente, se beber de mim?
- É verdade.
- E, caso beba de ti, posso ler-te a mente, sentir as tuas emoções e encontrar-te onde quer que estejas.
- Altamente.
- E, se tu beberes de mim, podias ficar mais forte, ter mais velocidade, ouvir, sentir e ver melhor.
- É magnifico.
- Pois é. – disse o pai do Erik.
Assustei-me, mas também fiquei maravilhada. Marcus, tinha uma voz melodiosa, suave e leve, como uma pena. Estava sentado, meio, juntamente com Rose, pois era ele o mais velho.
Marcus e Rose estavam a Norte, eu e Erik a Oeste, e Aaron e Rodrigo a Este. A Sul existia uma lareira de mármore preto, muito bonita, que estava acesa. Dava, um pouco de calor á sala e , dificilmente, ao resto da casa.
No meio da sala, havia uma mesinha de madeira, com uma jarra de rosas vermelhas. A mesma cor de rosas que Erik me tinha dado esta manhã.
- Foi daqui que tu tiraste uma rosa, para me ofereceres esta manhã, não foi?
- Como é tu descobriste?! – Perguntou-me ele surpreso.
-Porque é óbvio.
- Está bem, foi daqui que tirei a osa que te ofereci esta manhã. Satisfeita?
- Muito. – Depois de lhe responder, virei-me para Marcus. – Sr. Adrian, eu …
- Marcus. – Corrigiu-me ele.
- Marcus, eu queria saber, porque escolheu Portugal para viver? Melhor. Porquê Alpiarça?
- Porque o meu filho, Erik, sentiu , ao fim de tanto tempo, a sua alma-gémea. E eu decidi, que seria melhor que ele a encontra-se, o mais rápido possível. Ou então … Eu nem quero pensar nisso.
- O que é que te poderia acontecer?
- Diz-se que quando um vampiro, sente a sua alma-gémea ele deve encontra-la e protege-la, até ela ser transformada numa vampira.
- Continua.
- E, se esse vampiro, não a encontrar ou não conseguir proteger, ele pode ficar doente. E em poucas horas, morrer.
- E se, quando o vampiro estiver quase a morrer, e ela aparecer. Ela pode salvá-lo da morte?
- Pode. – Respondeu-me Marcus.
- Não me disseste isso, na primeira vez, que te perguntei, pai. – Disse Erik.
- Não. Porque para, aquilo que a Cris perguntou acontecer, é necessário existir uma coisa. E se isso não existir, ele morre na mesma.
- O que é? – Perguntou, estranhamente, Rodrigo.
- É necessário haver … - Começou Marcus.
- Amor Verdadeiro. – Respondi eu.
- Exatamente. – Disse Marcus. – Se existir amor verdadeiro, entra o humano e o vampiro, o sangue do humano irá produzir um líquido, chamado Hidromel. Pode curar tudo no vampiro, caso ele o beba.
- Tenho outra pergunta.
- Pergunta. – Disse Marcus.
- É possível a mesma alma-gémea, para dois vampiros?
- Como assim? – Perguntou-me Erik.
- Por exemplo: A alma-gémea do Aaron ser a mesma que a do Rodrigo. Entendes?
- Sim. Pai, é possível?
- Sim. – Afirmou Marcus. – Mas, novamente, tem de existir amor verdadeiro entre os três, ou os três podem morrer. Se haver ódio de um parceiro pelo outro da alma-gémea, a alma-gémea pode começara ficar fraca e enlouquecer, ou suicidar-se.
- É verdade, que o Erik pode ler-me a mente, se beber de mim?
- É verdade.
- E, caso beba de ti, posso ler-te a mente, sentir as tuas emoções e encontrar-te onde quer que estejas.
- Altamente.
- E, se tu beberes de mim, podias ficar mais forte, ter mais velocidade, ouvir, sentir e ver melhor.
domingo, 24 de junho de 2012
capitulo 18
Fiquei boquiaberta. Ele não queria que eu fica-se a saber quantas namoradas ele teve. Mas isso não me interessava. Eu iria saber quantas, nem que tivesse de obrigá-lo a dizer.
- Quantas? - perguntei eu a Aaron.
Ele estava confuso, não sabia se devia responder ou não. Se responde-se Erik zangar-se-ia com ele, mas ele queria responder-me. Por isso, decidi tirar-lhe aquela pressão de cima, para a pôr no meu namorado.
- Aaron, se preferires não respondas. - Disse-lhe.
- Obrigada. É que não quero perder a amizade dele. - Retorquiu ele. - Mas, também não quero perder a tua.
- Já tens a minha amizade.
- Obrigada. Outra vez.
- De nada. - Virei-me para Erik e disse: - Quantas tiveste?
- Mas ... tu ...
- Eu acabei de dispensar o Aaron da responsabilidade de responder, á pergunta. E fiz, isso porque a responsabilidade é tua e não dele. - Expliquei-lhe.
- Queres mesmo saber?
- Sim.
- De certeza?
- Sim.
- Absoluta?
- Sim. Analítica e sintética.
- Eu ... tive ... 12 namoradas.
Quando ouvi quantas eram, pareceu que me ia dar um ataque cardíaco. 12? A sério? Então, comigo faz 13. Nesse momento, só me apeteceu gritar-lhe e bater-lhe.
- Estás bem? - Perguntou Erik.
- Claro. - Disse-lhe quase calmamente. - Só estou a tentar assimilar que tu tiveste 13 namoradas, contando comigo!
- Tu querias uma resposta, eu deita.
- Parvo.
- Parva.
- Idiota.
- Idiota.
- Estúpido.
- Mas tu gostas.
- Mas eu gosto.
- Ah! Apanhei-te.
- Bolas para isto.
Baixei a cara. Ele, voltou, a colocar a sua mão na minha e olhou-me nos olhos, com sinceridade e amor.
- Olha, já tive muitas namoradas, mas nenhuma delas foi tão importante, para mim, como tu. - Declarou-me ele.
Perante, aquela declaração tão apaixonada, eu fiquei sem palavras e caíram-me algumas lágrimas. Lágrimas de felicidade e não de tristeza.
- Não chores. - Disse Erik, antes de agarrar num guardanapo e limpar-me as lágrimas.
- Eu chorava de felicidade e não de tristeza.
- Então estás feliz? – Perguntou-me ele, com os olhos dourados líquidos, como ouro derretido.
- Sempre. Se estiveres a meu lado.
- Sempre. – Falou-me ele, dando-me um beijo na testa e na mão - Nunca te esqueças, independentemente, do que aconteça.
Abraçou-me. Ao braço quase me distraiu. Quase. Independentemente do que aconteça. Aquelas palavras, não me sairam da mente, pois não era bem, como ele dizia. Porque quando ele descobri-se que eu anadava com o irmão e com ele, ele iria passar-se. E provávelmennte nem se importaria se eu tivesse sido obrigada se não.
Dei uma olhadela a Rodrigo. Tinha o olhar fixo em mim. Quando os nosso s olhos se encontraram, pareceu-me ter visto peidade e compreenção. Mas, de repente, o seu olhar ficou gélico e brutal. Ele sorriu-me, mas o sorriso era tenebroso e terrível, e fez-me arrepiar.
- Tens frio? – Perguntou-me Erik.
- Não.
- Se tiveres diz-me, ok?
- Ok.
- Agora, vamos comer. Porque depois eu quero conatr-te umas coisas, e tu de certeza que tens pergunta para me fazeres.
- É verdade.
- Quantas? - perguntei eu a Aaron.
Ele estava confuso, não sabia se devia responder ou não. Se responde-se Erik zangar-se-ia com ele, mas ele queria responder-me. Por isso, decidi tirar-lhe aquela pressão de cima, para a pôr no meu namorado.
- Aaron, se preferires não respondas. - Disse-lhe.
- Obrigada. É que não quero perder a amizade dele. - Retorquiu ele. - Mas, também não quero perder a tua.
- Já tens a minha amizade.
- Obrigada. Outra vez.
- De nada. - Virei-me para Erik e disse: - Quantas tiveste?
- Mas ... tu ...
- Eu acabei de dispensar o Aaron da responsabilidade de responder, á pergunta. E fiz, isso porque a responsabilidade é tua e não dele. - Expliquei-lhe.
- Queres mesmo saber?
- Sim.
- De certeza?
- Sim.
- Absoluta?
- Sim. Analítica e sintética.
- Eu ... tive ... 12 namoradas.
Quando ouvi quantas eram, pareceu que me ia dar um ataque cardíaco. 12? A sério? Então, comigo faz 13. Nesse momento, só me apeteceu gritar-lhe e bater-lhe.
- Estás bem? - Perguntou Erik.
- Claro. - Disse-lhe quase calmamente. - Só estou a tentar assimilar que tu tiveste 13 namoradas, contando comigo!
- Tu querias uma resposta, eu deita.
- Parvo.
- Parva.
- Idiota.
- Idiota.
- Estúpido.
- Mas tu gostas.
- Mas eu gosto.
- Ah! Apanhei-te.
- Bolas para isto.
Baixei a cara. Ele, voltou, a colocar a sua mão na minha e olhou-me nos olhos, com sinceridade e amor.
- Olha, já tive muitas namoradas, mas nenhuma delas foi tão importante, para mim, como tu. - Declarou-me ele.
Perante, aquela declaração tão apaixonada, eu fiquei sem palavras e caíram-me algumas lágrimas. Lágrimas de felicidade e não de tristeza.
- Não chores. - Disse Erik, antes de agarrar num guardanapo e limpar-me as lágrimas.
- Eu chorava de felicidade e não de tristeza.
- Então estás feliz? – Perguntou-me ele, com os olhos dourados líquidos, como ouro derretido.
- Sempre. Se estiveres a meu lado.
- Sempre. – Falou-me ele, dando-me um beijo na testa e na mão - Nunca te esqueças, independentemente, do que aconteça.
Abraçou-me. Ao braço quase me distraiu. Quase. Independentemente do que aconteça. Aquelas palavras, não me sairam da mente, pois não era bem, como ele dizia. Porque quando ele descobri-se que eu anadava com o irmão e com ele, ele iria passar-se. E provávelmennte nem se importaria se eu tivesse sido obrigada se não.
Dei uma olhadela a Rodrigo. Tinha o olhar fixo em mim. Quando os nosso s olhos se encontraram, pareceu-me ter visto peidade e compreenção. Mas, de repente, o seu olhar ficou gélico e brutal. Ele sorriu-me, mas o sorriso era tenebroso e terrível, e fez-me arrepiar.
- Tens frio? – Perguntou-me Erik.
- Não.
- Se tiveres diz-me, ok?
- Ok.
- Agora, vamos comer. Porque depois eu quero conatr-te umas coisas, e tu de certeza que tens pergunta para me fazeres.
- É verdade.
Capítulo 17
Comecei a comer, mas havia um assunto que me assombrava o pensamento. Se Erik tinha 97 anos, quantos teria Aaron. Deviam ter a mesma idade. Talvez sim? Talvez não?
Virei-me para Aaron, e perguntei-lhe:
- Que idade tens, Aaron? De verdade.
- Tenho 4 anos a mais que Erik.
- O quê? - Disse eu. - Tu tens 100 anos.
- Sim, porquê?
- Porque, Erik me disse, que um vampiro quando atinge os 100 anos, começa a regular bem da cabeça.
- A sério? - Disse Aaron.
- Sim. Mas, tu ainda não regulas bem da cabeça.
Todos se riram, incluindo Aaron. Estavam a rirmo-nos dele, mas ele não se importava. O que era bom. Porquê?
Porque uma pessoa que se ri dela própria, quer dizer, que tem uma grande auto-estima, e não se afecta fácil.
- Ma chérie, o Aaron é um caso à parte. Ele sempre foi mais velho que eu, mas... no entanto... Nunca teve juízo algum.
- E tu sempre o tiveste muito juízo?! - Disse Aaron.
- Eu sempre. – Disse Erik.
- Mentiroso! – Exclamou Aaron.
Ri-me. Aaron era muito divertido e honesto. Talvez, a pessoa certa para a minha Vanessa. E, talvez, a pessoa acertada para me ajudar com a chantagem de Rodrigo. Mas, primeiro queria saber uma coisa a cerca do meu namorado.
- Aaron, queria fazer uma pergunta. – Disse, muito séria. – Queria saber uma coisa sobre as namoradas.
- O que é que vem daí!?
- Não é sobre ti, calma. – Disse-lhe. – É sobre, uma certa pessoa.
- Oh!
- Quantas namoradas teve o Erik, antes de mim?
- Digo-te isso e muito mais. Queres saber?
- Claro.
- Mas porque é que tu queres saber quantas namoradas eu tive, antes de ti? – Retorquiu Erik.
- Para estar preparada.
- Mas preparada para o quê? – Perguntou Erik.
- Para que, quando aparecer alguma, se algum dia aparecer, eu ter um coisa á mão para lhe acertar.
- Mas para quê? – Comentou ele.
- Cala-te, quero ouvir a resposta do Aaron.
- Nem sei como é que me apaixonei, por alguém que me trata tão mal. Que miséria!
- Quando souber a resposta, depois dou-te um abraço, muito apertado, ou então uma estalada. Depende da resposta.
- Não lhe digas a verdade! – Gritou baixinho Erik a Aaron.
Virei-me para Aaron, e perguntei-lhe:
- Que idade tens, Aaron? De verdade.
- Tenho 4 anos a mais que Erik.
- O quê? - Disse eu. - Tu tens 100 anos.
- Sim, porquê?
- Porque, Erik me disse, que um vampiro quando atinge os 100 anos, começa a regular bem da cabeça.
- A sério? - Disse Aaron.
- Sim. Mas, tu ainda não regulas bem da cabeça.
Todos se riram, incluindo Aaron. Estavam a rirmo-nos dele, mas ele não se importava. O que era bom. Porquê?
Porque uma pessoa que se ri dela própria, quer dizer, que tem uma grande auto-estima, e não se afecta fácil.
- Ma chérie, o Aaron é um caso à parte. Ele sempre foi mais velho que eu, mas... no entanto... Nunca teve juízo algum.
- E tu sempre o tiveste muito juízo?! - Disse Aaron.
- Eu sempre. – Disse Erik.
- Mentiroso! – Exclamou Aaron.
Ri-me. Aaron era muito divertido e honesto. Talvez, a pessoa certa para a minha Vanessa. E, talvez, a pessoa acertada para me ajudar com a chantagem de Rodrigo. Mas, primeiro queria saber uma coisa a cerca do meu namorado.
- Aaron, queria fazer uma pergunta. – Disse, muito séria. – Queria saber uma coisa sobre as namoradas.
- O que é que vem daí!?
- Não é sobre ti, calma. – Disse-lhe. – É sobre, uma certa pessoa.
- Oh!
- Quantas namoradas teve o Erik, antes de mim?
- Digo-te isso e muito mais. Queres saber?
- Claro.
- Mas porque é que tu queres saber quantas namoradas eu tive, antes de ti? – Retorquiu Erik.
- Para estar preparada.
- Mas preparada para o quê? – Perguntou Erik.
- Para que, quando aparecer alguma, se algum dia aparecer, eu ter um coisa á mão para lhe acertar.
- Mas para quê? – Comentou ele.
- Cala-te, quero ouvir a resposta do Aaron.
- Nem sei como é que me apaixonei, por alguém que me trata tão mal. Que miséria!
- Quando souber a resposta, depois dou-te um abraço, muito apertado, ou então uma estalada. Depende da resposta.
- Não lhe digas a verdade! – Gritou baixinho Erik a Aaron.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Capítulo 16
Pouco depois, apareceu uma empregada. Era jovem, alta e magra, tinha cabelos castanhos e pequenos olhos azuis penetrantes. Muito bonita, mesmo com o uniforme aul escuro e o avental branco . Trazia nun pequeno tabuleiro um prato com bolachas de chocolate e um bule de chá de camomila.
As bolachas cheiram muito bem, como se tivessem sido feitas mesmo agora, e o chá estava quentinho e cheirava deliciosamente bem. Estava já a ficar com água na boca. Hum!
- Rapariga tem calma! Isso tem de chegar para todos. - Retroquiu Erik.
- Ham! Onde? - Perguntei eu. - O que é que disseste?
- Eu disse que isso tem de chegar para todos e para tu teres calma.
- Porque me dizes isso?
- Porque tu tens cara de quem se podesse, se atirava para o prato das bolachas e nunca mais o largava.
- Isso nota-se assim tanto?!
- Sim, querida.
- Ok. - Disse. - Quando é que começamos a comer?
- Mas que rapariga esfomeada tu arranjas-te! - Comentou Aaron.
- É, diz que sim.
Enquanto eles conversavam, a Rose serviu-me. Como eles ainda, conversavam pedi a Rose se servi-a Erik. Ele não se calava, por isso, bati-lhe, com toda a força, na cabeça. Um espécie de estalda, mas na cabeça.
- Ai! - Disse ele, levando a mão á cabeça. - Mãe, já viste o que ela me fez?
- É bem feito, merecias.
- Para que raio foi isso?
- Para te calares e começares a comer. - Respondi-lhe. - Nunca te incinaram que á mesa não se fala, come-se.
- És mesmo chata.
- Sim, sou o que tu quiseres.
- A sério?
- Come e cala-te.
Virou-se para a frente, a resmungar, e começou a comer. Tinha uma cara de chateado e piedoso. Tive pena dele, por isso, dei-lhe um beijo na bochecha.
- Ainda estás chateado?
- Não.
Levantou a cabeça e virou-se para mim. Olhou-me nos olhos, com um olhar escaldante e confortável. Pôs a sua mão na minha, que estava em cima da mesa. Sorriu-me e deu-me, depois, um beijo. Carinhoso e ardente.
- A coisa está quente! - Disse Aaron, logo que o beijo terminou.
Eu e Erik, recomperamos, ou tentámos, o folêgo. Ouvi-a os nossos corações a baterem harmoniosamente, e a respiração em sintonia, uma com a outra. Era fascinante. O nosso sangue passava pelas artérias, capilares, veias; ao mesmo tempo, como se estivessem juntos nun só.
- Uau! - Disse eu.
Seria que se ele podia ouvir os meus pensamentos? Não. Porque ele teria de beber, um pouco, do meu sangue para podermos estar ligados, tanto fisicamente com espiritualmente. Sem isso ele não conseguia. Como seria estar ligado por espirito com um vampiro? Com certeza, seria maravilhoso. Sentir o que ele sente. Ouvir o que ele ouve. Ver o que ele vê.
Parece um poema que eu li, um dia destes. Como é que ele era ... hum ... há sim. Era assim:
É lindo! Quando o li pela primeira vez, não acreditei que o que o peoma dizia fosse verdade. Mas a vida deu uma reviravolta, e então acreditei. Hoje, mesmo depois do que se passou á 6 anos, eu sou feliz. Tenho amigos com quem me divirto, familia com quem falar e, claro, eu própria. Eu própria em quem posso sempre confiar, desabafar, divertir, e amar.
Porque antes de amares alguém, deves ter sempre a certeza, de que amas primeiro tu próprio, e só depois os outros. Pois, se amares os outros em primeiro lugar, vais sofrer mais, caso sejas rejeitado, abandonado, ou outra qualquer situação.
Por isso, dou-te o concelho de que nunca te esqueças que existe sempre com quem falar, ou que te ajude. E, ás vezes, tornas-te amigo, ou namorado ( dependendo da situação) das pessoas que menos pensarias.
As bolachas cheiram muito bem, como se tivessem sido feitas mesmo agora, e o chá estava quentinho e cheirava deliciosamente bem. Estava já a ficar com água na boca. Hum!
- Rapariga tem calma! Isso tem de chegar para todos. - Retroquiu Erik.
- Ham! Onde? - Perguntei eu. - O que é que disseste?
- Eu disse que isso tem de chegar para todos e para tu teres calma.
- Porque me dizes isso?
- Porque tu tens cara de quem se podesse, se atirava para o prato das bolachas e nunca mais o largava.
- Isso nota-se assim tanto?!
- Sim, querida.
- Ok. - Disse. - Quando é que começamos a comer?
- Mas que rapariga esfomeada tu arranjas-te! - Comentou Aaron.
- É, diz que sim.
Enquanto eles conversavam, a Rose serviu-me. Como eles ainda, conversavam pedi a Rose se servi-a Erik. Ele não se calava, por isso, bati-lhe, com toda a força, na cabeça. Um espécie de estalda, mas na cabeça.
- Ai! - Disse ele, levando a mão á cabeça. - Mãe, já viste o que ela me fez?
- É bem feito, merecias.
- Para que raio foi isso?
- Para te calares e começares a comer. - Respondi-lhe. - Nunca te incinaram que á mesa não se fala, come-se.
- És mesmo chata.
- Sim, sou o que tu quiseres.
- A sério?
- Come e cala-te.
Virou-se para a frente, a resmungar, e começou a comer. Tinha uma cara de chateado e piedoso. Tive pena dele, por isso, dei-lhe um beijo na bochecha.
- Ainda estás chateado?
- Não.
Levantou a cabeça e virou-se para mim. Olhou-me nos olhos, com um olhar escaldante e confortável. Pôs a sua mão na minha, que estava em cima da mesa. Sorriu-me e deu-me, depois, um beijo. Carinhoso e ardente.
- A coisa está quente! - Disse Aaron, logo que o beijo terminou.
Eu e Erik, recomperamos, ou tentámos, o folêgo. Ouvi-a os nossos corações a baterem harmoniosamente, e a respiração em sintonia, uma com a outra. Era fascinante. O nosso sangue passava pelas artérias, capilares, veias; ao mesmo tempo, como se estivessem juntos nun só.
- Uau! - Disse eu.
Seria que se ele podia ouvir os meus pensamentos? Não. Porque ele teria de beber, um pouco, do meu sangue para podermos estar ligados, tanto fisicamente com espiritualmente. Sem isso ele não conseguia. Como seria estar ligado por espirito com um vampiro? Com certeza, seria maravilhoso. Sentir o que ele sente. Ouvir o que ele ouve. Ver o que ele vê.
Parece um poema que eu li, um dia destes. Como é que ele era ... hum ... há sim. Era assim:
O amor é:
Sonhar, intuindo sensações e emoções...
Brilho nos olhos e intensa alegria na alma...
Sentir o palpitar acelerado do coração só de pensar...
Desejar estar junto, sem reservas, disfarces, cúmplice.
Tocar e ser tocada de tantas formas...
Com palavras, com silencio, com olhares, dar e sentir prazer.
Não precisar perguntar, nem responder, apenas compreender.
Falar sobre tudo ou não precisar dizer nada.
Aceitar os defeitos e reconhecer as qualidades
Compartilhar tempo e espaço.
Recordar o passado, viver o presente
e não pensar no futuro.
Brilho nos olhos e intensa alegria na alma...
Sentir o palpitar acelerado do coração só de pensar...
Desejar estar junto, sem reservas, disfarces, cúmplice.
Tocar e ser tocada de tantas formas...
Com palavras, com silencio, com olhares, dar e sentir prazer.
Não precisar perguntar, nem responder, apenas compreender.
Falar sobre tudo ou não precisar dizer nada.
Aceitar os defeitos e reconhecer as qualidades
Compartilhar tempo e espaço.
Recordar o passado, viver o presente
e não pensar no futuro.
É lindo! Quando o li pela primeira vez, não acreditei que o que o peoma dizia fosse verdade. Mas a vida deu uma reviravolta, e então acreditei. Hoje, mesmo depois do que se passou á 6 anos, eu sou feliz. Tenho amigos com quem me divirto, familia com quem falar e, claro, eu própria. Eu própria em quem posso sempre confiar, desabafar, divertir, e amar.
Porque antes de amares alguém, deves ter sempre a certeza, de que amas primeiro tu próprio, e só depois os outros. Pois, se amares os outros em primeiro lugar, vais sofrer mais, caso sejas rejeitado, abandonado, ou outra qualquer situação.
Por isso, dou-te o concelho de que nunca te esqueças que existe sempre com quem falar, ou que te ajude. E, ás vezes, tornas-te amigo, ou namorado ( dependendo da situação) das pessoas que menos pensarias.
Capítulo 15
Depois de me dizer aquilo, largou-me o braço e foi se embora. Foi se embora, com um ar de triunfo e prazer estampados no rosto. Parecia que aquela situação lhe dava muito prazer. Como se o sofrimento, tanto meu como do irmão, lhe agradavam. Seria aquilo possível?
Sim. Pelos vistos sim. Não precebo como é que ele conseguia, eles eram irmãos, sangue do mesmo sangue. Mas para Rodrigo, nada disso lhe importava, a única coisa com que ele se importava era em torturar-me. Tal como em muitos filmes, ele agora começa com um pedido simples, para depois me pedir algo mais complicado. E sabesse lá quando, é que irá parar a chantagem.
Eu tinha de fazer alguma coisa! Mas o quê? Não sei, mas tinha de pensar e falar com alguém para me ajudar. Logo que puder tratarei disso.
Pus-me a caminho, para não dar nas vistas e, para ver se este dia acabava mais depressa. O caminho parecia mais malévolo e assusador, do que alguma me pareceu. Quanto mais me aproximava da pequena casa, mais sentia o olhar gélico de Rodrigo e o olhar caloroso de Erik em mim. Arrepiei-me.
Subi as escadas normalmente, como se nada tivesse acontecido, e sentei-me ao lado de Erik e em frente de Rodrigo. Mas que pouca sorte. Tentei, não olhar para a frente, mas não conseguia. Estava quase a olhar para Rodrigo nos olhos quando Erik me distraiu, com a revelação.
- A Cris já sabe. - Disse ele.
Tudo parou. Os pais dele pararam de comer bolachas para olharem para mim, exclusivamente para mim. Era desconfortável, sentia que a anormal ali era eu. O olhar era carinhoso, mas também piedade. Eu não queria que tivessem pena de mim, pois isso fazia-me sentir fraca e inferior aos outros. E eu destestava sentir-me assim.
De repente, apareceu um rapaz. Era igualmente bonito e alto. Tinha cabelos castanhos caramelo e olhos castanhos esverdeados. Fazia lembrar os olhos de um gatinho. Podia ser primo deles. Só podia ser isso, porque Erik disse-me tinha apenas um irmão, Rodrigo. Sentou ao lado de Rodrigo, fazendo-me olhar para ele. Rodrigo olhou-me, e estranhamente, com um olhar triste, preocupado e compriensivo.
- Este é o nosso primo Aaron. Ele é filho da tia Madeleine e do tio Daniem, que se encontram fora. Foram fazer umas férias á Russia. - explicou-me, idiota, do Rodrigo.
- Muito prazer. - disse-lhe eu.
- Igualmente. - respondeu-me, para depois virar-se para Erik. - É esta a tua espantosa melhor amiga?
Fiquei boquiaberta. Ele já tinha falado dela aos primos. O modo como ele perguntou, fez-me preceber que era uma pessoa de confiança, e não um fingido.
Erik ficou, um pouco, corado. Tão corado como um morango, mas continuava adorável. Ficou assim algum tempo, por isso, pensei em responder.
- Sim, eu sou a sua espantosa melhor amiga, e recentemente namorada.
- Avançado! - Disse Aaron. - Então, tu já sabes o que nós somos?
- Sim. - Exclareci. - Erik contou-me á pouco tempo.
- Ufa! É que estou farto de fingir. E bem-vinda á familia maluca vampe.
- Obrigada. - Agradeci. - Adoro o teu nome, Aaron.
- Também eu. - Comentou ele. - Já agora, tens alguma amiga que quera namorar um vampiro?
- Aaron! - Repreendeu Rose.
- Não faz mal. E por acaso até tenho.
- Que bom. Como se chama?
- Vanessa. E atenção, ela é a minha melhor amiga, por isso, trata-a bem senão teremos problemas.
- Não se preocupe. Tratarei bem sua melhor amiga. - Disse ele. - E ainda bem que sabes a verdade.
- É, ainda bem que sabes. - Comentou Rodrigo. - E que não escondes nada, certo?
- Sim, porque eu ao contrário, de certas pessoas, sou honesta. - Respondi-lhe para o abafar e fazendo um olhar indicador para ele, quando dizia "certas pessoas".
- Não te importas com o que nós somos, querida? - Perguntou Rose.
- Não. - Respondi eu e expliquei logo a seguir. - Porque ... sempre fui fascinada pelo sobrenatural. Eu li-a, e lei-o, livros de ficção, vi-a filmes e series sobre isso; e ouvi-a sempre os relatos de coisas anormais que aconteciam por aí. E agora ... bem ... tenho uma das criaturas sobrenaturais, para mim, mais espectacularesdo mundo. - Respirei fundo e continuei. - Não digo isto só porque, o meu namorado é um vampiro, os meus novos amigos também ou porque a sua familia é vampe, também. - Virei-me para Rose e declarei aquilo que me ia no coração. - Eu amo esta familia!
- Oh! - Disse Rose. - Nós também te adoramos como familia.
- Obrigada.
- Não tens de agradecer. - Disse Erik.
Sim. Pelos vistos sim. Não precebo como é que ele conseguia, eles eram irmãos, sangue do mesmo sangue. Mas para Rodrigo, nada disso lhe importava, a única coisa com que ele se importava era em torturar-me. Tal como em muitos filmes, ele agora começa com um pedido simples, para depois me pedir algo mais complicado. E sabesse lá quando, é que irá parar a chantagem.
Eu tinha de fazer alguma coisa! Mas o quê? Não sei, mas tinha de pensar e falar com alguém para me ajudar. Logo que puder tratarei disso.
Pus-me a caminho, para não dar nas vistas e, para ver se este dia acabava mais depressa. O caminho parecia mais malévolo e assusador, do que alguma me pareceu. Quanto mais me aproximava da pequena casa, mais sentia o olhar gélico de Rodrigo e o olhar caloroso de Erik em mim. Arrepiei-me.
Subi as escadas normalmente, como se nada tivesse acontecido, e sentei-me ao lado de Erik e em frente de Rodrigo. Mas que pouca sorte. Tentei, não olhar para a frente, mas não conseguia. Estava quase a olhar para Rodrigo nos olhos quando Erik me distraiu, com a revelação.
- A Cris já sabe. - Disse ele.
Tudo parou. Os pais dele pararam de comer bolachas para olharem para mim, exclusivamente para mim. Era desconfortável, sentia que a anormal ali era eu. O olhar era carinhoso, mas também piedade. Eu não queria que tivessem pena de mim, pois isso fazia-me sentir fraca e inferior aos outros. E eu destestava sentir-me assim.
De repente, apareceu um rapaz. Era igualmente bonito e alto. Tinha cabelos castanhos caramelo e olhos castanhos esverdeados. Fazia lembrar os olhos de um gatinho. Podia ser primo deles. Só podia ser isso, porque Erik disse-me tinha apenas um irmão, Rodrigo. Sentou ao lado de Rodrigo, fazendo-me olhar para ele. Rodrigo olhou-me, e estranhamente, com um olhar triste, preocupado e compriensivo.
- Este é o nosso primo Aaron. Ele é filho da tia Madeleine e do tio Daniem, que se encontram fora. Foram fazer umas férias á Russia. - explicou-me, idiota, do Rodrigo.
- Muito prazer. - disse-lhe eu.
- Igualmente. - respondeu-me, para depois virar-se para Erik. - É esta a tua espantosa melhor amiga?
Fiquei boquiaberta. Ele já tinha falado dela aos primos. O modo como ele perguntou, fez-me preceber que era uma pessoa de confiança, e não um fingido.
Erik ficou, um pouco, corado. Tão corado como um morango, mas continuava adorável. Ficou assim algum tempo, por isso, pensei em responder.
- Sim, eu sou a sua espantosa melhor amiga, e recentemente namorada.
- Avançado! - Disse Aaron. - Então, tu já sabes o que nós somos?
- Sim. - Exclareci. - Erik contou-me á pouco tempo.
- Ufa! É que estou farto de fingir. E bem-vinda á familia maluca vampe.
- Obrigada. - Agradeci. - Adoro o teu nome, Aaron.
- Também eu. - Comentou ele. - Já agora, tens alguma amiga que quera namorar um vampiro?
- Aaron! - Repreendeu Rose.
- Não faz mal. E por acaso até tenho.
- Que bom. Como se chama?
- Vanessa. E atenção, ela é a minha melhor amiga, por isso, trata-a bem senão teremos problemas.
- Não se preocupe. Tratarei bem sua melhor amiga. - Disse ele. - E ainda bem que sabes a verdade.
- É, ainda bem que sabes. - Comentou Rodrigo. - E que não escondes nada, certo?
- Sim, porque eu ao contrário, de certas pessoas, sou honesta. - Respondi-lhe para o abafar e fazendo um olhar indicador para ele, quando dizia "certas pessoas".
- Não te importas com o que nós somos, querida? - Perguntou Rose.
- Não. - Respondi eu e expliquei logo a seguir. - Porque ... sempre fui fascinada pelo sobrenatural. Eu li-a, e lei-o, livros de ficção, vi-a filmes e series sobre isso; e ouvi-a sempre os relatos de coisas anormais que aconteciam por aí. E agora ... bem ... tenho uma das criaturas sobrenaturais, para mim, mais espectacularesdo mundo. - Respirei fundo e continuei. - Não digo isto só porque, o meu namorado é um vampiro, os meus novos amigos também ou porque a sua familia é vampe, também. - Virei-me para Rose e declarei aquilo que me ia no coração. - Eu amo esta familia!
- Oh! - Disse Rose. - Nós também te adoramos como familia.
- Obrigada.
- Não tens de agradecer. - Disse Erik.
Como escrevo um livro de vampiros, decidi que seria bom, que vocês, meus fãs, ficassem a saber um pouco sobre a história dos vampiros.
Histórias dos vampiros
Existem lendas sobre vampiros desde muito tempo, por volta de 125 d.C., quando uma das primeiras histórias ocorreu na Mitologia Grega.
Lendas de Vampiros originaram do Leste e fizeram sua trilha para o Oeste com caravanas junto com a rota de seda para o Mediterrâneo.
Daí elas se espalharam pelas terras Eslávicas e pelas Montanhas dos Cárpatos. O povo Eslávico tinha as mais ricas lendas sobre Vampiros no mundo. Elas eram mais relacionadas com os Iranianos, e migraram para onde estão agora por volta do 8º século. Quase tão logo quando elas chegaram, o processo de Cristianização começou e as lendas dos Vampiros sobreviveram como mitos. Mais tarde os Ciganos migraram para o Oeste vindos da parte Norte da Índia (onde existia um bom número de mitos de Vampiros), e seus mitos se misturaram com aqueles do povo Eslávico que se encontrava
Vampiros eram criaturas temidas, porque matavam pessoas, mas ao mesmo tempo tinham a aparência de uma pessoa; a única diferença era, que eles não tinham uma sombra, nem tinham reflexo em um espelho.Além disso, podiam transformar sua aparência em um morcego, o que fazia deles impossíveis de capturar. Durante o dia dormiam em caixões, mas à noite eles viviam para beber sangue humano e os raios de sol eram mortais.
O lado mais forte dos Vampiros era, a sua quase imortalidade; somente alguns ritos podiam matá-los, como: Enfiar uma estaca no coração, decapitá-los ou queimá-los. Este tipo de vampiro é também o tipo mais conhecido, especialmente o Conde Drácula de Bram Stoker é desse tipo.
Os vampiros possuem diferentes raças que especificam seus clãs, seus hábitos, suas crenças e suas leis. As raças se dividem em:
Toreadores
Esses vampiros são os que mais se assemelham com os humanos. Eles ainda mantêm viva sua paixão pela Arte mundana e valorizam muito sua humanidade. Em geral seus neófitos são abraçados por serem artistas natos, tanto faz se ele é um escritor. um pintor ou até mesmo um tatuador. O que importa para o clã é a arte que o novo Mambro possui dentro de si. Os Toreadores possuem muitos príncipes na Camarilla pelo fato de possuírem um Status imenso entre os Vampiros em geral. Eles também acompanham a moda dos mortais e suas festas são de surpreendente grandesa. Sua principal disciplina é a Presença e sua fraqueza é o fascínio pela beleza.
Tremere
Traição, cobiça e poder. Estes são os interesses deste clã de magos mentirosos (a Camarilla não aconselha o contato com este clã). Tremere foi um grande mago descendente da antiga ordem de Hermes. Sua capela se localizava na Romênia e todos os seus discípulos eram friamente fiéis a seu senhor, principalmente dois de seus servos: Goratrix e Etrius. Goratrix descobriu o refúgio de Salout (o antediluviano fundador do clã Salubri), praticou experiências com vampiros dos clãs Tzimscie e Nosferatu, trazendo o sangue vampiro para a capela central do clã. Como os tremere são "motos-vivos" e não podem usar mágica verdadeira (que necessita do avatar para serem realizadas), eles praticam a disciplina taumatúrgica através de rituais que é, nada mais nada menos que, a magia do sangue.
Ventrue
Os Ventrue são os chamados "Sangue Azul" pela Família, eles atribuem a si próprios a fundação da Camarilla e defendem suas leis acima de tudo, em sua maioria são empresários de renome e/ou controlam impérios fabulosos e dinheira às custas de fracos mortais que não são capazes de resistir à sua principal disciplina: A Dominação. A maioria dos príncipes da Camarilla são Ventrue, e seus Justicars são os mais respeitados por todos os Membros (até mesmo pelos Brujah).
Brujah
São os chamados Anarquistas pelo seu povo. Os Brujah defendem a liberdade acima de tudo. Seus ideais e costumes não são vistos com bons olhos pela Camarilla. Após a destruição de Cártago (a segunda cidade, dizem que foi Brujah öu Trolle"quem a idealizou para ser uma cópia da primeira cidade, destruída pelo dilúvio) atribuída aos Ventrue, o clã guarda um imenso ódio pelos "Sangue Azul", não perdendo a oportunidade de humilhar, e até matar, seus arquiinimigos dominadores. Sua principal disciplina é a Potência.
Malkavianos
Os insanos. Os Malkavianos não possuem um grau elevado de raciocínio, ou melhor, seu raciocínio é bastante restrito. É aconselhável nunca tentar entender os pensamentos de um Malkaviano. Geralmente residem em hospícios ou sanatórios e possuem um dom chamado "Tempo Malkaviano", que permite com que diversos membros do clã se encontrem sem terem organizado nada com antecedência. Esses encontros raramente ocorrem. Diz a lenda que o próprio pai Caim amaldiçoou Malkav com a loucura. Motivo? Desconhecido. Eles usam o Auspício (auspex) como disciplina principal para brincar com a mente de suas vítimas.
Gangrel
Os Gangrel são aqueles vampiros calmos, mateiros, que apreciam a natureza e todo o seu esplendor (assemelhando-se bastante com os hábitos Lupinos). Não possuem refúgios próprios e dificilmente ficam em alguma cidade por um longo período. São nômades. Também são um dos clãs que mais se assemelha aos clássicos vampiros (alguns possuem a habilidade da transmutação, podendo adiquirir a forma de morcegos ou lobos). Seus costumes são extremamente parecidos com os do povo "Rom" (Ciganos). Dizem que os Gangrel podem até possuir alguma aliança com os Lupinos. Sua principal disciplina é a Metamorfose
Nosferatu
São os rejeitados pelo mundo. Os Nosferatu possuem aparência assustadora, mas sua união é algo de muita grandeza. Eles retêm as maiores redes de informação de toda a Camarilla. Seu habitat natural são os subterrâneos da cidade, que eles conhecem como a palma de sua pobre mão. Por terem uma aparência repugnante, sua principal disciplina é a Ofuscação.
Baile de Finalistas
20 HORAS - Rihanna - Where Have You Been;
21 HORAS - DJ Antoine feat. The Beat Shakers - Ma Cherie;
22 HORAS - Vampire Academy - Last Sacrifice;
Espero que gostem e bons estudos
As personagens
Eu - Tenho cabelos compridos negros, olhos castanhos, bem até é tudo “um mar de rosas” literalmente, mas o problema é que uso óculos, e isso estraga todo o meu “ mar de rosas”. Mas não faz mal, já me acostumei a isso, mas tirando os óculos, tenho um grande coração, sou uma pessoa simpática e que gosta de ajudar, pelo menos é o que me dizem.
Erik - Tinha cabelos negros como os meus mas às ondinhas que lhe dava pelos ombros, olhos cor de âmbar, era alto e magro, e com alguns músculos, até aqui é um sonho, mas vestia-se de negro.
Rodrigo (irmão do Erik) - Era alto como o Erik, mas este tinha cabelos loiros. Tinha olhos verdes esmeralda, com um pouco de dourado misturado. Ele tinha uma postura calma e descontraída, o contrário do Erik, estava muito concentrado. A sua face era branca e suave, tinha uns lábios cheios e perfeitos, como se tivessem sido esculpidos por um artista.
Rose (mãe de Erik e Rodrigo) - Tinha cabelos negros, e uns olhos brilhantes verdes esmeralda, era magra, alta e esbelta. Tinha um vestido lilás, o vestido dava-lhe pelos joelhos e tinha um decote em barco.
Marcus (pai de Erik e Rodrigo) - Era alto e magro, e tinha alguma fibra. A cara era creme, de um creme caramelo, e levemente rosada nas bochechas. Tinha olhos dourados brilhantes como estrelas e cabelos loiros, como ouro, pelos ombros.
Katherine (avó de Erik e Rodrigo) - Tinha cabelos ruivos e olhos prateados.
Dimitri (avô de Erik e Rodrigo) - Tinha cabelos castanhos e olhos dourados.
Biatrice (tia de Erik e Rodrigo) - Tinha longos cabelos castanhos e olhos prateados.
Madeleine (tia de Erik e Rodrigo) - Tinha os olhos castanhos e os cabelos arruivados.
Valentin Belickov (vampiro que transformou o pai de Erik e Rodrigo em vampiro) - O homem era muito alto e magro, tinha cabelos cor de caramelo e olhos violetas escuro. Ele era assustadoramente bonito.
Aaron (primo de Erik e Rodrigo) - Era igualmente bonito e alto. Tinha cabelos castanhos caramelo e olhos castanhos esverdeados. Fazia lembrar os olhos de um gatinho.
Erik - Tinha cabelos negros como os meus mas às ondinhas que lhe dava pelos ombros, olhos cor de âmbar, era alto e magro, e com alguns músculos, até aqui é um sonho, mas vestia-se de negro.
Rodrigo (irmão do Erik) - Era alto como o Erik, mas este tinha cabelos loiros. Tinha olhos verdes esmeralda, com um pouco de dourado misturado. Ele tinha uma postura calma e descontraída, o contrário do Erik, estava muito concentrado. A sua face era branca e suave, tinha uns lábios cheios e perfeitos, como se tivessem sido esculpidos por um artista.
Rose (mãe de Erik e Rodrigo) - Tinha cabelos negros, e uns olhos brilhantes verdes esmeralda, era magra, alta e esbelta. Tinha um vestido lilás, o vestido dava-lhe pelos joelhos e tinha um decote em barco.
Marcus (pai de Erik e Rodrigo) - Era alto e magro, e tinha alguma fibra. A cara era creme, de um creme caramelo, e levemente rosada nas bochechas. Tinha olhos dourados brilhantes como estrelas e cabelos loiros, como ouro, pelos ombros.
Katherine (avó de Erik e Rodrigo) - Tinha cabelos ruivos e olhos prateados.
Dimitri (avô de Erik e Rodrigo) - Tinha cabelos castanhos e olhos dourados.
Biatrice (tia de Erik e Rodrigo) - Tinha longos cabelos castanhos e olhos prateados.
Madeleine (tia de Erik e Rodrigo) - Tinha os olhos castanhos e os cabelos arruivados.
Valentin Belickov (vampiro que transformou o pai de Erik e Rodrigo em vampiro) - O homem era muito alto e magro, tinha cabelos cor de caramelo e olhos violetas escuro. Ele era assustadoramente bonito.
Aaron (primo de Erik e Rodrigo) - Era igualmente bonito e alto. Tinha cabelos castanhos caramelo e olhos castanhos esverdeados. Fazia lembrar os olhos de um gatinho.
Capítulo 14
Deixei as mãos de Erik e fui com o seu irmão. Fomos para, o canto mais longínquo, do lago. Certifiquei-me de que ninguém ouviria a nossa conversa. Eu estava de costas para ele, desta vez, porque não era capaz de olha-lo nos olhos. Depois tive um impulso e virei-me.
Ele tinha no olhar sofrimento, mágoa e dor. Os olhos verdes alegres, que tinha visto antes, agora estavam de um verde-escuro, sombrio e frio. Era arrepiante. Tinha os punhos serrados, com tanta força que a mão até estava vermelha. Nas suas feições via-se o sofrimento que estava a passar, e também se via parte sombria dele. Podia-se, com mais atenção, ler no seu olhar o perigo e o desespero. Os cabelos louros pareceram escurecer, e tornarem-se castanhos avermelhados, como fogo.
− Porquê? – Exclamou ele. – Porquê? Porquê?!
− Eu não sei. Eu não sei. – Retorqui eu.
− Isso não é resposta.
− Ok. Eu gosto muito de ti, mas amo o teu irmão. – Expliquei. – Não me perguntes porquê, pois eu não sei a resposta.
− Tu gostas de mim? Boa. – Falou ele, para si. – Mas como amigo ou algo mais?
− Como amigo.
− Então porque me beijaste daquela maneira?
Disse ele, enquanto se aproximava de mim. Quando dei por ele, já ele estava á minha, com os nossos corpos juntos. Ele segurava-me pela cintura e tinha a cabeça rente ao meu pescoço. Depois aproximou os seus lábios do meu ouvido e segredou-me:
− Porque escolhes ele, quando eu posso dar-te tudo? Mais do que ele te irá dar, algum dia. – Articulou ele, de modo a seduzir.
− Eu amo-o, e por isso escolho a ele.
Empurrei-o, e depois dei-lhe uma estalada na cara. Ele pareceu ficar surpreendido, porque, a seguir, olhou-me com os olhos muito abertos. E devo ter-lhe batido com força, porque ele foi com a mão á cara, como se doesse.
— Nunca mais me voltes a falar, odeio-te. – Disse-lhe.
− Podes odiar-me, mas também me amas.
− Eu o quê?
− Tu amas-me. Porque o ódio é parte do amor.
− Não mereces resposta.
Virei-lhe as costas e comecei, a preparar-me para, me ir embora. Mas ele agarrou-me o braço, com força, e puxou-me de volta para ele. Os olhos dele estavam negros naquele momento, um negro puro como a noite. Estava furioso, eu sentia isso através da força que ele estava a fazer para me manter ali. Comecei a entrar no estado de pânico horroroso, e a estremecer de medo.
− Larga-me!
− Não! – Objetou ele. – Tu nunca serás dele, e se fores, não terão um final feliz.
− Monstro!
− Eu sei, por isso, porque não mostra-lo. – Disse ele, rindo-se. – Ouve-me com atenção. Não te atrevas a falar da nossa “conversinha” com ele, ou então alguma coisa poderá acontecer-lhe.
− Não te atreverias.
− Experimenta e verás.
domingo, 10 de junho de 2012
Capítulo 13
− Eram 1:00 da manhã, quando o meu pai se deitou, mas não consegui-a dormir sossegado. Pensava na minha mãe, que tinha ido lá a casa procurar um quarto. O lhe teria acontecido? Era o que ele pensava. Depois começou a achar que a minha estava a ser perseguida. Ele não sabia as respostas, mas teria de lhe perguntar, logo que pudesse. Ele achou que se a minha mãe, tivesse um algum familiar ou amigo deveria dizer alguma coisa sobre o seu parentesco.
Depois de pensar, o meu pai adormeceu, pelas 2:00 horas. Ele disse-me que teve um sonho, muito esquisito. Sonhou que estava numa espanhola, com a minha mãe, comigo e com o meu irmão. Disse eu lhe perguntei se ele me ajudava, o meu fez o mesmo e a minha mãe respondeu que ele ajudava os dois. Nesse preciso momento ele acordou sobressaltado. Imaginou-se a contar isto aos meus avós e a seguir ir para o manicómio. Para esquecer isso ele, foi tomar banho e voltou a pensar na minha mãe. Nos seus cabelos negros como a noite, os olhos verdes e brilhantes semelhantes às esmeraldas e o seu sorriso amável e carinhoso. E declarou, também, que a minha mãe era tão bonita que matava só de olha-la, e que ela era simpática, doutrinada, tímida e muito mais. A partir desse dia, ele decidiu que iria conquistar a minha mãe.
A minha mãe estava triste nesse dia. Os seus pais tinham morrido, lorde David e ladie Ruth, e ela estava sozinha. Mas, logo, se lembrou que estaria em segurança, pelo menos naquele dia, meu pai, tinha sido muito cavalheiresco e generoso com ela. Minha mãe achava o meu pai um guerreiro, pois tinha e tem os cabelos e os olhos dourados. Depois olhou para o relógio e começou a despachar-se, porque o pequeno-almoço estaria quase a ser servido e ela estava cheia de fome. Imaginou ovos, fruta, café, e pão quente. Depois de se despachar ela desceu as escadas e encontrou Lucy, que a esperava para a acompanhar até á sala de almoçar.
Atravessaram um corredor, pintado de dourado, com algumas molduras. Assim que chegaram a uma porta branca que dava para uma sala creme, com uma mesa enorme e 6 cadeiras. Estavam todas ocupadas, menos a que ficava ao lado do meu pai. Meu pai fez-lhe um sinal para que ela se senta-se, foi o que ela fez, para não parecer descortês.
Toda a família do meu pai olhou para a minha mãe, um pouco, desconfiados, mas compreensivos. O meu pai, em primeiro lugar, apresentou a minha avó Katherine, que tinha na altura cabelos ruivos e olhos prateados, e o meu avô Dimitri, que era de cabelos castanhos e olhos dourados. Depois as minhas tias, Biatrice, que tinha longos cabelos castanhos e olhos prateados, e Madeleine, com os olhos castanhos e os cabelos arruivados. Minha mãe já conhecia o nome de todos, menos o do meu pai, por isso perguntou-lhe. Ele respondeu que se chamava Marcus Adrian. O meu pai pediu para a minha mãe para o tratar por, apenas Marcus e se podia trata-la por Rose, minha mãe não se importou. O meu avô perguntou, a seguir, por que motivo ela ali estava. Minha mãe respondeu que tinha notícias de que seus pais estavam mortos. O meu avô ofereceu-lhe o quarto de hóspedes para que ela ficasse lá em casa, o resto da semana.
Nesse mesmo dia, eles conversaram e conheceram-se melhor. Viram o pôr-do-sol, e depois foram jantar. O jantar decorreu com alguns conflitos, meu pai queria que as minhas tias o acompanhassem, no dia seguinte, ao mercado, pois minha mãe precisava de roupas. A minha mãe teve de intervir, pois o meu pai estava descontrolar-se. No fim acabou por ficar tudo bem, combinaram que iria apenas a minha mãe e o meu pai ao mercado.
Então ele percebeu que estava a agir mal para com as suas irmãs, por isso, os ombros descaíram e a cara pareceu envelhecer. As mãos caíram e ficaram em cima do seu colo, deixou de olhar para as minhas tias e passou a olhar para as mãos. Pediu desculpas pela forma como agira. As minhas tias aceitaram as suas desculpas e explicaram-lhe que não podiam ir porque tinham que ir a Le Marns.
− Espera aí! Não era de lá que a tua mãe vinha? – Interrompendo-o.
− Sim, era.
− Então porque é que não voltou ela para casa, nesse dia? Ela tinha, ainda, casa lá, certo? - Pensei um pouco e voltei a falar. – É verdade que os pais dela morreram lá, mas … talvez ela devesse ocupar a casa.
− Ela tinha casa lá e não se importava que os pais tivessem morrido naquele lugar, mas o que ela lhe metia medo era que os assassinos estivessem à sua espera.
− Compreendo. – Justifiquei-me. – Já imaginas-te se me acontecesse o mesmo?
− Não. Nem quero pensar nisso.
− Esta bem, então não penses. Mas ajudavas-me se acontecesse?
− Sempre.
E abraçou-me, logo de seguida, com tanta força, como se transmitir-se a verdade. Retribui o abraço, para dizer que me alegrava disso.
− Podes continuar?
− Sim. – E continuou. – Meu pai, disse que mandaria alguém para revistar o perímetro e ter a consciência tranquila. A mãe não se opôs, porque no fundo ela estava mais descontraída com aquilo.
Depois do jantar eles, todos, encaminharam-se para a sala. A sala era rectangular e em cada parede, haviam pendurado quadros, com o retrato de cada um da família.
As paredes eram amarelas claras, e tinam três janelas quadradas, enormes, que estavam viradas para Oeste. A Leste, existia uma lareira de pedra, esculpida com rosas e folhas, e á sua volta havia uma pequena mesa de carvalho e com grandes poltronas.
Do lado oposto, ficavam umas portas que davam para uma biblioteca, que era grande e com duas mesas, com 4 cadeiras. E as prateleiras da biblioteca, estavam sempre cheias de livros, até chegavam ao teto.
Ao das portas, estava um piano preto, muito brilhante. Em cima do banco, que pertencia ao piano, estavam várias folhas, com letras de músicas. As teclas estavam, com algum pó, porque não havia inspiração.
Depois de todos entrarem, foram-se a sentar. A mãe, perguntou quem tocava o maravilhoso piano. A tia Biatrice respondeu que era o pai e o avô. A mãe interrogou o pai, porque é que ele não lhe tinha falado daquilo.
O pai, como modo de conquistar a mãe, levantou-se e foi tocar piano. Começou a tocar uma música harmoniosa, suave e docemente romântica. O coração da mãe pareceu despedaçar-se perante tanto romantismo.
Foi a partir desse dia, que os meus pais, passaram a estar mais tempo juntos, como nós, dois loucos apaixonados. O resto da semana, foi passada muito rapidamente. O pai levou a mãe às compras e ao jardim. Tomaram chá na sala de música e leram, um para o outro, histórias de amor e fantasia.
No final da semana, o pai foi ter com a mãe e pediu-a em casamento. Ela ficou estado de choque, mas completamente feliz. Depois deram um beijo e logo anunciaram o casamento a toda a gente. Nessa noite, eles encontraram-se na velha cabana do meu pai, secretamente, e tiveram uma noite de entrega e amor.
Na semana seguinte, estava tudo pronto. Os pais do pai estavam na primeira fila da igreja. A igreja estava decorada com rosas vermelhas, em arranjos nas filas. Os padrinhos e as madrinhas estavam nos seus lugares, ao lado de padre Innocent. A música começou a tocar, e os convidados levantaram-se. A mãe estava muito nervosa, por dois motivos. Um deles era o casamento. O outro era porque estava grávida.
− Grávida?
− Sim, grávida de mim e do meu irmão. Mas isso foi o menor de todos os problemas.
− Como assim?
− O casamento não aconteceu como o esperado.
− Porquê?
− Porque o meu pai ainda não tinha chegado, nem chegou, quando a minha mãe entrou na igreja. Nesse preciso momento, a mãe desmaiou porque julgava que o pai a tinha abandonado.
− Coitada da tua mãe. Mas o teu a pai apareceu?
− Sim, mas dois anos mais tarde. A mãe já morava na sua casa de Le Marns, comigo e com o meu irmão.
− Le Marns, mas a tua mãe não …
− Não, ela já não tinha medo. A casa estava, sempre, cheia de guardas. E ela queria estar longe da família do meu pai, porque continuava a achar que ele a tinha abandonado e não queria sofrer.
− Mas não foi isso que aconteceu. Algo se passou, não foi? – Interroguei-o.
− Sim.
− O quê? – Perguntei.
− Em casa, no dia do casamento, enquanto o meu pai se preparava, entrou um homem desconhecido. O homem era muito alto e magro, tinha cabelos cor de caramelo e olhos violetas escuro. Ele era assustadoramente bonito.
− Mas quem era esse homem e o que queria?
− Este homem chamava-se Valentin Belickov, e era o vampiro que levara, transformara e educara o meu pai para ser um, bom, vampiro. O pai viveu com ele até, ter a certeza, que estava preparado para vir ter com a mãe e lhe contar a verdade.
− Ela compreendeu?
− Sim. Ela disse-lhe que tinha tido dois rapazes dele, e cada um tinha uma característica dele. O pai quis logo conhecer-nos, mas a mãe não deixou. Não por maldade, mas porque estava receosa. Ela não sabia o que é que poderia acontecer, por isso, não deixou.
− Compreensível.
− O meu pai perguntou-lhe: “Não acreditas que sou eu?”. A mãe não lhe respondeu. Então ele contou-lhe “coisas”, que eu não sei, que apenas eles sabiam e mais ninguém.
− Eu não quereria, saber essas “coisas”.
− Nem eu. – Concordou ele.
− Mas tu continuas ou não?
− Oh! Quer dizer ela é que me interrompe e eu é que tenho que continuar. Mas onde é que isto já se viu?
− Aqui. Agora continua!
− A mãe acreditou e deixou o pai conhecer-nos. Ele ficou tão feliz que decidiu qie ficaria perto de nós, custasse o que custasse. A mãe disse que para isso ele tinha de ficar no quarto de hóspedes.
Três dias depois, ele decidiu que seria boa ideia transformar, a mãe, eu e Rodrigo em vampiros. A mãe não achou nada boa ideia, e exclamou que talvez fosse melhor eles mantivessem uma distância, mesmo que se amassem.
− Tenho muita pena. – Disse-lhe. – Mas ficaram juntos?
− Sim. Uma semana, a seguir, eles votaram e encontrar-se e acabaram, desta vez, por se casar. A mãe pronunciou que apenas aos 20 anos é que eu e Rodrigo seriamos transformados. O pai concordou, pois não queria que acontecesse algo, a mima ou a Rodrigo.
− Aos 20 anos? Tu foste transformado á 77 anos, juntando os 20, são…
− 97 anos.
− Meu Deus. Tu queres que eu tenha um ataque de coração?!
− Não. Mas é claro que não.
− Então não me assustes desta maneira.
− Acho que deveríamos voltar? - Disse ele.
− Concordo contigo.
− Olha, um dia destes, podemos acampar aqui? - Interroguei-o.
− Claro que sim.
Levantei do seu colo, e pus-me de pé. Ele levantou-se muito mais rapidamente, pois era um vampiro. Fizemos o mesmo caminho de regresso, passa-mos a ponte, entramos e atravessamos o corredor e, finalmente, chegamos á porta assustadora. Depois de sair e voltar a ver a casa do Erik, tive a sensação de que tudo tinha mudado, mas não tinha. Era como ver o mundo pela primeira vez, como se eu sentisse, ouvir-se e visse tudo pela primeira vez. Os pássaros cantavam alegremente, o sol brilhava incandescente e no ar vinha o perfume de várias flores.
Que iria eu agora fazer? Os meus dois namorados são vampiros. Não sei qual deles gosto mais. Tenho que acabar com um deles. Mas qual?
Fui com ele para o jardim, como se nada se tivesse passado. Atravessa-mos o perímetro e chegamos á pequena casa num instante.
Quando lá chegamos, reparei que estava lá sentado o homem que eu tinha visto, no corredor, quando me perdi. Mas quem era ele? De repente, lembrei.
O homem que eu tinha encontrado era, o pai do Erik e do Rodrigo, Marcus. A mãe deles, Rose, estava a seu lado, de mãos dadas. Rodrigo estava de costas para mim e assim não pode ver, eu entrar com Erik a segurar-me pela cintura. Eu precisava fazer alguma coisa.
− Rodrigo… - Quando eu falei até deu um salto. – Posso falar contigo? A sós. Por favor.
Ele virou-se para mim, com uma cara que dizia: “ Eu já sei tudo”. Pareceu não saber o que fazer nem o que dizer. Depois de um minuto, respondeu-me:
− Sim, claro.
− Então, vamos.
Depois de pensar, o meu pai adormeceu, pelas 2:00 horas. Ele disse-me que teve um sonho, muito esquisito. Sonhou que estava numa espanhola, com a minha mãe, comigo e com o meu irmão. Disse eu lhe perguntei se ele me ajudava, o meu fez o mesmo e a minha mãe respondeu que ele ajudava os dois. Nesse preciso momento ele acordou sobressaltado. Imaginou-se a contar isto aos meus avós e a seguir ir para o manicómio. Para esquecer isso ele, foi tomar banho e voltou a pensar na minha mãe. Nos seus cabelos negros como a noite, os olhos verdes e brilhantes semelhantes às esmeraldas e o seu sorriso amável e carinhoso. E declarou, também, que a minha mãe era tão bonita que matava só de olha-la, e que ela era simpática, doutrinada, tímida e muito mais. A partir desse dia, ele decidiu que iria conquistar a minha mãe.
A minha mãe estava triste nesse dia. Os seus pais tinham morrido, lorde David e ladie Ruth, e ela estava sozinha. Mas, logo, se lembrou que estaria em segurança, pelo menos naquele dia, meu pai, tinha sido muito cavalheiresco e generoso com ela. Minha mãe achava o meu pai um guerreiro, pois tinha e tem os cabelos e os olhos dourados. Depois olhou para o relógio e começou a despachar-se, porque o pequeno-almoço estaria quase a ser servido e ela estava cheia de fome. Imaginou ovos, fruta, café, e pão quente. Depois de se despachar ela desceu as escadas e encontrou Lucy, que a esperava para a acompanhar até á sala de almoçar.
Atravessaram um corredor, pintado de dourado, com algumas molduras. Assim que chegaram a uma porta branca que dava para uma sala creme, com uma mesa enorme e 6 cadeiras. Estavam todas ocupadas, menos a que ficava ao lado do meu pai. Meu pai fez-lhe um sinal para que ela se senta-se, foi o que ela fez, para não parecer descortês.
Toda a família do meu pai olhou para a minha mãe, um pouco, desconfiados, mas compreensivos. O meu pai, em primeiro lugar, apresentou a minha avó Katherine, que tinha na altura cabelos ruivos e olhos prateados, e o meu avô Dimitri, que era de cabelos castanhos e olhos dourados. Depois as minhas tias, Biatrice, que tinha longos cabelos castanhos e olhos prateados, e Madeleine, com os olhos castanhos e os cabelos arruivados. Minha mãe já conhecia o nome de todos, menos o do meu pai, por isso perguntou-lhe. Ele respondeu que se chamava Marcus Adrian. O meu pai pediu para a minha mãe para o tratar por, apenas Marcus e se podia trata-la por Rose, minha mãe não se importou. O meu avô perguntou, a seguir, por que motivo ela ali estava. Minha mãe respondeu que tinha notícias de que seus pais estavam mortos. O meu avô ofereceu-lhe o quarto de hóspedes para que ela ficasse lá em casa, o resto da semana.
Nesse mesmo dia, eles conversaram e conheceram-se melhor. Viram o pôr-do-sol, e depois foram jantar. O jantar decorreu com alguns conflitos, meu pai queria que as minhas tias o acompanhassem, no dia seguinte, ao mercado, pois minha mãe precisava de roupas. A minha mãe teve de intervir, pois o meu pai estava descontrolar-se. No fim acabou por ficar tudo bem, combinaram que iria apenas a minha mãe e o meu pai ao mercado.
Então ele percebeu que estava a agir mal para com as suas irmãs, por isso, os ombros descaíram e a cara pareceu envelhecer. As mãos caíram e ficaram em cima do seu colo, deixou de olhar para as minhas tias e passou a olhar para as mãos. Pediu desculpas pela forma como agira. As minhas tias aceitaram as suas desculpas e explicaram-lhe que não podiam ir porque tinham que ir a Le Marns.
− Espera aí! Não era de lá que a tua mãe vinha? – Interrompendo-o.
− Sim, era.
− Então porque é que não voltou ela para casa, nesse dia? Ela tinha, ainda, casa lá, certo? - Pensei um pouco e voltei a falar. – É verdade que os pais dela morreram lá, mas … talvez ela devesse ocupar a casa.
− Ela tinha casa lá e não se importava que os pais tivessem morrido naquele lugar, mas o que ela lhe metia medo era que os assassinos estivessem à sua espera.
− Compreendo. – Justifiquei-me. – Já imaginas-te se me acontecesse o mesmo?
− Não. Nem quero pensar nisso.
− Esta bem, então não penses. Mas ajudavas-me se acontecesse?
− Sempre.
E abraçou-me, logo de seguida, com tanta força, como se transmitir-se a verdade. Retribui o abraço, para dizer que me alegrava disso.
− Podes continuar?
− Sim. – E continuou. – Meu pai, disse que mandaria alguém para revistar o perímetro e ter a consciência tranquila. A mãe não se opôs, porque no fundo ela estava mais descontraída com aquilo.
Depois do jantar eles, todos, encaminharam-se para a sala. A sala era rectangular e em cada parede, haviam pendurado quadros, com o retrato de cada um da família.
As paredes eram amarelas claras, e tinam três janelas quadradas, enormes, que estavam viradas para Oeste. A Leste, existia uma lareira de pedra, esculpida com rosas e folhas, e á sua volta havia uma pequena mesa de carvalho e com grandes poltronas.
Do lado oposto, ficavam umas portas que davam para uma biblioteca, que era grande e com duas mesas, com 4 cadeiras. E as prateleiras da biblioteca, estavam sempre cheias de livros, até chegavam ao teto.
Ao das portas, estava um piano preto, muito brilhante. Em cima do banco, que pertencia ao piano, estavam várias folhas, com letras de músicas. As teclas estavam, com algum pó, porque não havia inspiração.
Depois de todos entrarem, foram-se a sentar. A mãe, perguntou quem tocava o maravilhoso piano. A tia Biatrice respondeu que era o pai e o avô. A mãe interrogou o pai, porque é que ele não lhe tinha falado daquilo.
O pai, como modo de conquistar a mãe, levantou-se e foi tocar piano. Começou a tocar uma música harmoniosa, suave e docemente romântica. O coração da mãe pareceu despedaçar-se perante tanto romantismo.
Foi a partir desse dia, que os meus pais, passaram a estar mais tempo juntos, como nós, dois loucos apaixonados. O resto da semana, foi passada muito rapidamente. O pai levou a mãe às compras e ao jardim. Tomaram chá na sala de música e leram, um para o outro, histórias de amor e fantasia.
No final da semana, o pai foi ter com a mãe e pediu-a em casamento. Ela ficou estado de choque, mas completamente feliz. Depois deram um beijo e logo anunciaram o casamento a toda a gente. Nessa noite, eles encontraram-se na velha cabana do meu pai, secretamente, e tiveram uma noite de entrega e amor.
Na semana seguinte, estava tudo pronto. Os pais do pai estavam na primeira fila da igreja. A igreja estava decorada com rosas vermelhas, em arranjos nas filas. Os padrinhos e as madrinhas estavam nos seus lugares, ao lado de padre Innocent. A música começou a tocar, e os convidados levantaram-se. A mãe estava muito nervosa, por dois motivos. Um deles era o casamento. O outro era porque estava grávida.
− Grávida?
− Sim, grávida de mim e do meu irmão. Mas isso foi o menor de todos os problemas.
− Como assim?
− O casamento não aconteceu como o esperado.
− Porquê?
− Porque o meu pai ainda não tinha chegado, nem chegou, quando a minha mãe entrou na igreja. Nesse preciso momento, a mãe desmaiou porque julgava que o pai a tinha abandonado.
− Coitada da tua mãe. Mas o teu a pai apareceu?
− Sim, mas dois anos mais tarde. A mãe já morava na sua casa de Le Marns, comigo e com o meu irmão.
− Le Marns, mas a tua mãe não …
− Não, ela já não tinha medo. A casa estava, sempre, cheia de guardas. E ela queria estar longe da família do meu pai, porque continuava a achar que ele a tinha abandonado e não queria sofrer.
− Mas não foi isso que aconteceu. Algo se passou, não foi? – Interroguei-o.
− Sim.
− O quê? – Perguntei.
− Em casa, no dia do casamento, enquanto o meu pai se preparava, entrou um homem desconhecido. O homem era muito alto e magro, tinha cabelos cor de caramelo e olhos violetas escuro. Ele era assustadoramente bonito.
− Mas quem era esse homem e o que queria?
− Este homem chamava-se Valentin Belickov, e era o vampiro que levara, transformara e educara o meu pai para ser um, bom, vampiro. O pai viveu com ele até, ter a certeza, que estava preparado para vir ter com a mãe e lhe contar a verdade.
− Ela compreendeu?
− Sim. Ela disse-lhe que tinha tido dois rapazes dele, e cada um tinha uma característica dele. O pai quis logo conhecer-nos, mas a mãe não deixou. Não por maldade, mas porque estava receosa. Ela não sabia o que é que poderia acontecer, por isso, não deixou.
− Compreensível.
− O meu pai perguntou-lhe: “Não acreditas que sou eu?”. A mãe não lhe respondeu. Então ele contou-lhe “coisas”, que eu não sei, que apenas eles sabiam e mais ninguém.
− Eu não quereria, saber essas “coisas”.
− Nem eu. – Concordou ele.
− Mas tu continuas ou não?
− Oh! Quer dizer ela é que me interrompe e eu é que tenho que continuar. Mas onde é que isto já se viu?
− Aqui. Agora continua!
− A mãe acreditou e deixou o pai conhecer-nos. Ele ficou tão feliz que decidiu qie ficaria perto de nós, custasse o que custasse. A mãe disse que para isso ele tinha de ficar no quarto de hóspedes.
Três dias depois, ele decidiu que seria boa ideia transformar, a mãe, eu e Rodrigo em vampiros. A mãe não achou nada boa ideia, e exclamou que talvez fosse melhor eles mantivessem uma distância, mesmo que se amassem.
− Tenho muita pena. – Disse-lhe. – Mas ficaram juntos?
− Sim. Uma semana, a seguir, eles votaram e encontrar-se e acabaram, desta vez, por se casar. A mãe pronunciou que apenas aos 20 anos é que eu e Rodrigo seriamos transformados. O pai concordou, pois não queria que acontecesse algo, a mima ou a Rodrigo.
− Aos 20 anos? Tu foste transformado á 77 anos, juntando os 20, são…
− 97 anos.
− Meu Deus. Tu queres que eu tenha um ataque de coração?!
− Não. Mas é claro que não.
− Então não me assustes desta maneira.
− Acho que deveríamos voltar? - Disse ele.
− Concordo contigo.
− Olha, um dia destes, podemos acampar aqui? - Interroguei-o.
− Claro que sim.
Levantei do seu colo, e pus-me de pé. Ele levantou-se muito mais rapidamente, pois era um vampiro. Fizemos o mesmo caminho de regresso, passa-mos a ponte, entramos e atravessamos o corredor e, finalmente, chegamos á porta assustadora. Depois de sair e voltar a ver a casa do Erik, tive a sensação de que tudo tinha mudado, mas não tinha. Era como ver o mundo pela primeira vez, como se eu sentisse, ouvir-se e visse tudo pela primeira vez. Os pássaros cantavam alegremente, o sol brilhava incandescente e no ar vinha o perfume de várias flores.
Que iria eu agora fazer? Os meus dois namorados são vampiros. Não sei qual deles gosto mais. Tenho que acabar com um deles. Mas qual?
Fui com ele para o jardim, como se nada se tivesse passado. Atravessa-mos o perímetro e chegamos á pequena casa num instante.
Quando lá chegamos, reparei que estava lá sentado o homem que eu tinha visto, no corredor, quando me perdi. Mas quem era ele? De repente, lembrei.
O homem que eu tinha encontrado era, o pai do Erik e do Rodrigo, Marcus. A mãe deles, Rose, estava a seu lado, de mãos dadas. Rodrigo estava de costas para mim e assim não pode ver, eu entrar com Erik a segurar-me pela cintura. Eu precisava fazer alguma coisa.
− Rodrigo… - Quando eu falei até deu um salto. – Posso falar contigo? A sós. Por favor.
Ele virou-se para mim, com uma cara que dizia: “ Eu já sei tudo”. Pareceu não saber o que fazer nem o que dizer. Depois de um minuto, respondeu-me:
− Sim, claro.
− Então, vamos.
domingo, 3 de junho de 2012
Capítulo 12
Reparei que estávamos num antigo e clássico corredor, de grandes pedras retângulas, como as do Egipto, e com algumas Eras (flor) frescas e verdes a crescer nas paredes. O melhor do corredor era que, pelo caminho, existiam apoios nas paredes, com tochas a arder, segundo era mais antiga, para dar luz aquele lugar. O caminho era enorme, pelo que eu conseguia ver, e tinha encostado á parede, uma de cada lado, antigas armaduras de combate. Todas elas eram constituídas por uma espada, um escudo, um capacete, e todo o resto do equipamento, a que tem direito. Estavam bem estimadas, e isso via-se, porque estavam tão limpas, que davam para ver o nosso reflexo, e cintilantes. Para além do equipamento, todas elas tinham uma coisa em comum, o brasão. O brasão estava gravado em todos os escudos, pelo que calculei que noutros tempos a família de Erik tivesse sido da realeza, um lorde, por exemplo.
− A tua família já foi da realeza, não já? – Perguntei-lhe curiosa.
− Sim. O meu trisavô deixou-nos uma grande fortuna e uma casa, em Paris, antes de falecer.
− Levas-me para lá? – Questionei-o. – Mas contigo claro.
− Um dia destes.
− Viva! – Gritei de alegria.
Ele parou de andar, para depois olhar para mim. Tinha no olhar a expressão como dizem: “ ela não regula bem da cabeça ”.
− Que foi?
− Nada. – Respondeu-me ele, á beira do riso.
Virou-se para a frente e riu-se um bocadinho, antes de voltar a andar silenciosamente. Tinha a sensação que algo de arrepiante, mas bom estava para chegar. Brevemente. Provavelmente ainda durante esta semana. E hoje era só quarta-feira.
Continuamos a andar pelo corredor até que este deu lugar a um alçapão, que pelo que se via dava para fora! Subimos umas escadinhas, que davam para subir de dois em dois degraus, já gastas e escorregadias. Erik abriu o alçapão, e saiu comigo atrás de si, para uma…floresta. Uma floresta? A sério? Só podem estar a gozar? Não estão a gozar, pois não? Não, infelizmente, não.
A floresta era, inesperadamente, sossegada. Não se ouvia pássaros a cantar ou uma coruja a fazer: “ U, U, U ”. Nem tão-pouco, se ouvia abelhas a zumbirem.
Existia um caminho de terra batida, marcada com pedras de um lado e do outro, que passava por cima de uma ponte, e posteriormente continuava até uma capela, ou pelo menos o que sobrou dela.
Finalmente, ouvi algo. Era a água a cair de uma cascata, acho eu, e a embater em pedregulhos por baixo da ponte. O som era vibrante, adoravelmente melodioso e apreciável ao ouvido. Os milhares de pingos de água, que caiam suavemente, sobre pedras pesadíssimas e fazendo um som do tipo: “ping, ping, ping ”. Era deslumbrante. Encantador. Esplêndido.
Após ele fechar o alçapão, seguimos pelo caminho de terra de pedras perpendicular para a ponte. A ponte era de tábuas, e com algumas flores a crescer pelo meio. Flores que, com o tempo, foram enrolando-se a troncos, que estava a segurar a ponte.
Cheguei á frente, para ver o que havia acolá em baixo. Era bocadinho alto, deveria ter a altura de um prédio de 4 andares. Quando me aproximei mais, pareceu-me ter sentido a minha alma a arrepiar-se. Era aterrador e sinistro, porque se formos a ver, a alma não se pode arrepiar, mas a pessoa pode. Se alguém cai-se aqui abaixo nem alma se aproveitava.
Lá em baixo, permanecia árvores partidas, com longos bicos virados para cima, e pedras grandíssimas, capazes de rachar uma cabeça a meio. Entre os bicos das árvores podia-se ver… esqueletos. Sim, esqueletos de vários tamanhos e alguns já deformados pelo clima e pelo tempo. As cabeças dos esqueletos olhavam para mim, diretamente para mim, como se eu pudesse fazer alguma coisa por eles. Eles estavam mortos! Mortos! Eu não podia fazer nada! NADA!
Erik voltara para trás para me vir buscar, pois eu ficara a meio da ponte a olhar para baixo. Levou-me pela mão. A minha mão encontrava-se gelada, devido aquilo que tinha visto á pouco, mas a mão dele estava muito quente, até parecia queimar a pele.
Chegamos á ruínas da capela muito rápido. Numa das paredes, ainda, havia vidros coloridos, e neles estavam pintados vários anjos e anjinhos. Numa outra parede havia uma janela, já um pouco danificada, com formas e texturas deslumbrantes e tinha, pouco mas tinha, um cortinado branco com pequenas rosas e jóias bordadas. Tinha-se ainda a parede por altar, era cinzento claro, tão claro como a prata, e decorada com uma camada de ouro, atenção ouro verdadeiro. Mas é que manda pintar uma casa em ouro? Era bonito, mas esquisito.
Em redor das ruínas, cresciam diversas flores, acácias, begónias, crisântemos, gladíolos, miosótis, túlipas e perpétuas. Cada flor era mais bonita que a outra, era uma explosão de cores, existiam flores vermelhas, amarelas, brancas, azuis, rosa, púrpura e laranja. Dava vontade de saltar lá para dentro, e começar a apanhar todas as flores, pelo menos a que conseguirmos.
Logo a seguir, apareceram borboletas, de todas as formas, cores e tamanhos diferentes, e abelhas, que tinham vindo buscar o pólen das flores. Senti-a que era que aquele lugar, provavelmente, tinha mais alegria e cor, agora, do que alguma vez tivera.
− Cris! – Chamou-me ele.
Procurei-o. Estava debaixo de uma árvore de jasmim, o jasmim estava em flor. E por isso era magnífico, ver ele debaixo do jasmim á espera da sua amada. Ah! Que bonito e lamechas.
− Espera por mim!
− Sempre, minha amada. – Respondeu-me ele, para depois me sorrir.
Corri para debaixo da árvore, e sentei-me num dos troncos que a árvore tinha lançado para fora. Erik estava mesmo ao meu lado, com os olhos fixos nos meus, e pronto a contar-me a verdade.
− Antes de começar, quero pedir-te que não me interrompas, ou eu posso arrepender-me do que tinha dito até lá. E quero pedir-te que, acredites ou não, não contes nada disto a ninguém, será um segredo só nosso. – Respirou fundo e continuou. – Tudo o que te irei contar é verdade, a partir de agora. Ok?
− Ok, eu prometo não contar nada a ninguém e não te interromper. – Prometi-lhe eu.
− Lembras-te de no teu sonho eu dizer: “Eu sou um vampiro”? Com certeza que te lembras. A verdade é que, eu … eu… sou mesmo um… vampiro. – Disse-me ele.
Eu queria dizer-lhe que isso era estúpido e impossível. Mas nesse mesmo instante, ele acabou comigo e com o meu coração, literalmente. Mostrou-me um sorriso tão aberto, que eu pode ver as presas. Presas brancas e pontiagudas, capazes de cortar qualquer coisa.
Eu não queria acreditar, mas era impossível, as provas estavam todas ali: a beleza sobrenatural, a força, os olhos que eram avermelhados num segundo e depois eram amarelos âmbar, as presas. Tudo estava á minha frente eu nem sequer desconfiei de nada. Então isso significa que, toda a sua família é vampiros. A família vampe. Que merda de vida a minha!
− Uau! Todo este tempo, eu julgava que os vampiros eram ficção, mas agora já não tenho tanta certeza. – Disse eu, olhando o céu. – Como conseguiste manter este segredo de mim? Como? Como! – Questionei-o. - E porquê? Eu sou tua namorada, e primeiro que isso tua amiga, porque não me contas-te. Porquê?
− Porque eu tinha medo.
− Medo? Medo?! Mas de quê?
− Medo que tu não aceitasses a verdade e me deixasses. Medo que, de repente, tu te fosses embora e nunca mais voltasses para mim. – Respondeu-me, com uma lágrima a cair-lhe pela bochecha.
− Eu nunca, mas nunca, me iria embora e te deixaria. Eu amo-te e, por isso, já mais te faria uma coisa dessas. – Disse-lhe, para depois o ajudar a limpar a lágrima.
− Obrigada.
Agarrou-me pelas mãos e puxou-me para si. De modo, que eu tive de sentar ao seu colo e abraçá-lo pelo pescoço. Ele deu-me, logo, um beijo meigo e amoroso. Logo me recordei de uma coisa muito importante. A idade verdadeira dele. Se ele era um vampiro, e controlado, é porque já foi á algum tempo. Mas á quanto tempo seria? Teria ele 80 anos? 90 anos? Talvez mais? Oh, meu Deus! E se ele tivesse mais de 100 anos? Não, não, não. Isso não pode acontecer.
− Que idade tens, na verdade? – Perguntei-lhe medrosa. – Por favor diz-me que tens menos de 100 anos. Por favor!
− Eu tenho menos de 100 anos. Eu tenho 77 anos.
− 77 anos? A sério? – Perguntei-lhe eu.
− Sim. A sério.
− Ufa! Que alívio. Ainda bem, que não tens 100.
− Porquê? – Perguntou ele. - Só para que saibas é a melhor idade na hierarquia vampírica.
− O quê? Verdade?
− Verdade. É quando começamos a ter mais tino, para a vida. Até lá, falta sempre um parafuso.
− Ah! Ah! Ah! – Ri-me eu. – Então falta-te um parafuso.
− Falta.
− Pois, não te preocupes. A mim faltam-me muitos. – Proferi eu.
− Eu sei, querida.
− Obrigada, pela parte que me toca. – Gozei eu. – Vamos, agora a coisas mais sérias. Como foste transformado? Quando é que isso aconteceu? O que sentiste?
− Calma. Só consigo responder, a uma pergunta de cada vez.
− Podes contar-me como tudo aconteceu? – Pedi-lhe, fazendo olhinhos.
− Eu conto, chérri.
− Falas francês?
− Sim.
− Isso, fica para mais logo. Agora vamos á história.
− Tudo começou em 1913. Era sexta-feira de 1913. Como qualquer dia de Inverno, estava a cair neve branca, deixando Paris transformada num mundo branco, e fazia muito vento.
Meu pai morava numa casa muito bonita, decorada em tons de creme, branco e cor de ouro, era bastante grande e tinha 6 quartos. Quatro dos quartos estavam virados para cada ponto cardeal. O quarto da minha tia Madeleine ficava virado para Este, o da minha tia Beatrice ficava virado para o lado oposto, dando uma paisagens para as ruas movimentadas de Paris, o dos meus avós estava para Norte. Logo, o do meu pai, encontrava-se virado para Sul.
Sobram os 2 quartos que eram os quartos de hóspedes. Um deles situava-se entre os quartos dos avós e da tia Madeleine, o outro era entre os quartos dos avós e da tia Beatrice.
Eram 23:30, quando tocaram á campainha. Todos dormiam, menos o meu pai, que ficava horas a olhar pela janela a ver os cabriolés passar, e á espera de ver o nascer do Sol. O nascer do sol, em França, é dourado e reluzente, como o próprio Sol. Não existe descrição possível.
O meu pai estava louco de curiosidade, por isso, desceu velozmente as escadas, que dava para o hall da entrada, para ver quem seria. As escadas eram muitas, mediante isso, quando chegou lá a baixo, a porta já estava aberta. Ele nem acreditou.
Há sua porta estava um anjo, dizia ele, com longos cabelos negros olhos verdes, alta e magra. Foi amor á primeira vista. Olharam-se nos olhos e perceberam, logo, que eram almas-gémeas. O meu teve que aproximar dela, pois não acreditava que uma beleza daquelas estivesse á porta da sua casa.
− Quem sois milady? – Perguntou-lhe ele.
− Eu sou D. Rosemarie Rashell de Le Marns.
− Porque vendes aqui, milady?
− Não tenho aposentos para ficar, milorde.
− Então oferecer-vos-ei o nosso quarto de hóspedes, para que ficais aqui até arranjardes uma casa, ou algum outro sítio para ficar.
− Muito obrigada, milorde.
− Não tendes que me agradecer.
Minha mãe entrou. Um pouco gelada e molhada, da chuva que caíra de manhã, por isso, meu pai pediu a uma das empregadas, da época, para preparar o quarto de hóspedes, para que minha mãe descansa-se, e um banho para ela se aquecer.
− Oh! Que querido o teu pai foi para a tua mãe. – Comentei eu, não conseguindo aguentar mais.
− Vais voltar a interromper-me, ou eu posso continuar?
− Acho que podes continuar.
− Bom… Aonde é que eu ia? – Tentou ele lembrar-se.
− A tua mãe entrou, e foi para o quarto, porque tinha uma cama e um banho á sua espera.
− Obrigada.
− De nada.
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