Acabamos de comer, e fomos todos para dentro de casa. Entramos, pelas portas enormes envidraçadas, e fomos nos sentar nos cadeirões que estavam na sala. Novamente olhei o teto era magnifico.
- É magnifico.
- Pois é. – disse o pai do Erik.
Assustei-me, mas também fiquei maravilhada. Marcus, tinha uma voz melodiosa, suave e leve, como uma pena. Estava sentado, meio, juntamente com Rose, pois era ele o mais velho.
Marcus e Rose estavam a Norte, eu e Erik a Oeste, e Aaron e Rodrigo a Este. A Sul existia uma lareira de mármore preto, muito bonita, que estava acesa. Dava, um pouco de calor á sala e , dificilmente, ao resto da casa.
No meio da sala, havia uma mesinha de madeira, com uma jarra de rosas vermelhas. A mesma cor de rosas que Erik me tinha dado esta manhã.
- Foi daqui que tu tiraste uma rosa, para me ofereceres esta manhã, não foi?
- Como é tu descobriste?! – Perguntou-me ele surpreso.
-Porque é óbvio.
- Está bem, foi daqui que tirei a osa que te ofereci esta manhã. Satisfeita?
- Muito. – Depois de lhe responder, virei-me para Marcus. – Sr. Adrian, eu …
- Marcus. – Corrigiu-me ele.
- Marcus, eu queria saber, porque escolheu Portugal para viver? Melhor. Porquê Alpiarça?
- Porque o meu filho, Erik, sentiu , ao fim de tanto tempo, a sua alma-gémea. E eu decidi, que seria melhor que ele a encontra-se, o mais rápido possível. Ou então … Eu nem quero pensar nisso.
- O que é que te poderia acontecer?
- Diz-se que quando um vampiro, sente a sua alma-gémea ele deve encontra-la e protege-la, até ela ser transformada numa vampira.
- Continua.
- E, se esse vampiro, não a encontrar ou não conseguir proteger, ele pode ficar doente. E em poucas horas, morrer.
- E se, quando o vampiro estiver quase a morrer, e ela aparecer. Ela pode salvá-lo da morte?
- Pode. – Respondeu-me Marcus.
- Não me disseste isso, na primeira vez, que te perguntei, pai. – Disse Erik.
- Não. Porque para, aquilo que a Cris perguntou acontecer, é necessário existir uma coisa. E se isso não existir, ele morre na mesma.
- O que é? – Perguntou, estranhamente, Rodrigo.
- É necessário haver … - Começou Marcus.
- Amor Verdadeiro. – Respondi eu.
- Exatamente. – Disse Marcus. – Se existir amor verdadeiro, entra o humano e o vampiro, o sangue do humano irá produzir um líquido, chamado Hidromel. Pode curar tudo no vampiro, caso ele o beba.
- Tenho outra pergunta.
- Pergunta. – Disse Marcus.
- É possível a mesma alma-gémea, para dois vampiros?
- Como assim? – Perguntou-me Erik.
- Por exemplo: A alma-gémea do Aaron ser a mesma que a do Rodrigo. Entendes?
- Sim. Pai, é possível?
- Sim. – Afirmou Marcus. – Mas, novamente, tem de existir amor verdadeiro entre os três, ou os três podem morrer. Se haver ódio de um parceiro pelo outro da alma-gémea, a alma-gémea pode começara ficar fraca e enlouquecer, ou suicidar-se.
- É verdade, que o Erik pode ler-me a mente, se beber de mim?
- É verdade.
- E, caso beba de ti, posso ler-te a mente, sentir as tuas emoções e encontrar-te onde quer que estejas.
- Altamente.
- E, se tu beberes de mim, podias ficar mais forte, ter mais velocidade, ouvir, sentir e ver melhor.
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