quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Bryan Adams - (Everything I Do) I Do It For You - YouTube

Bryan Adams - (Everything I Do) I Do It For You - YouTube

Como alguns já devem ter visto no facebook do livro, eu escolhi esta musica para representar a história do meu livro. É uma musica clássica, que fala de tudo o que ele fez na vida foi por ela, por isso, é uma musica romântica. Espero que alguns gostem da musica. Bjs da vossa escritora.

Capítulo 24, parte 1

Sei que é complicado de veres isto, mas explicar-te-ei tudo.
- Devias explicar.
Eu sou a rapariga que amaldiçoou o Erik. O meu nome não posso ainda revelar, mas posso dizer-te que em breve tu irás ajudar-me a encontrar a minha alma-gémea.
- Ok. Mas porque o que fizes-te?
Ele percisava de uma lição. A maldição está quase a concretizar-se, ele está a apaixonar-se por ti e está a perder-te para o Rodrigo.
- O Rodrigo é maluco e maléfico.
Não. O Rodrigo não é maluco, nem maléfico. Ele está a comportar-se assim porque te ama, e quer a tua atenção.
- Se quer a minha atenção, está a consegui-la.
E tu amas-o?
- Não, nunca.
Mentes. E ele reage friamente, porque já sofreu muito e não quer sofrer outra vez.
- Compreendo.
Então fala com ele, de preferência a sós. Diz-lhe que sabes que ele sofreu muito. Diz-lhe?
- Porque é que haveria de fazer isso?
Porque ele é que é a tua verdadeira alma-gémea. E tu sabes o que acontecerá, caso ele não esteja contigo, certo?
- Certo.
O Erik pode parecer santo, mas não é. Ele é capaz de tudo para conseguir o que deseja, e passar por cima de quem for para o ter. E ele mente-te.
- No que é que ele me mente?
Ele consegue ler-te a mente, mesmo sem ter bebido o teu sangue. E Rodrigo também consegue, mas não o faz porque perfere não violar a tua privacidade.
- Então ele tem lido sempre a minha mente?!
Sim.
- Porquê?
Porque ele qquer ter a certeza que tu não sabes da maldição. Nem que tu saibas que ele não a tua verdadeira alma-gémea, mas sim o Rodrigo.
- Idiota!
Fala com o Rodrigo ele é muito amgável e, dos dois, o mais romântico que existe. E ele quando ama alguém é capaz de tudo para tera sua atenção, a sua portecção e amor.
- Assim o farei.
Queres falar com ele agora?
- Isso é possivel?!

Capítulo 23

Depois de jantar, fui para dentro de casa. Porque a cozinha fica numa outra casinha afastada de casa. Vi TV, até normalmente ás 11 horas, e depois fui preparar a cama para me ir deitar.
Erik ainda não tinha aparecido, pelo que pude vestir á vontade. Depois de vestida, lavei os dentes e fui me sentar na cama a ler o "Drácula", não li muito se querem saber. Estava a aborrecer-me com o livro.
De repente, ouvi um ruído, era arrepiante e fantasmagórico. Vinha, detrás, da minha porta, por isso, levantei-me e fui ver o que era. Fui passinho a passinho, muito devagarinho, até chegar á porta, comecei a abri-la, até ... ver que não lá estava nada nem ninguém.
Contei até 10 e voltei a fechar a porta descontraídamente. Assim, que me virei para a cama, Erik apareceu. Do nada, como se tivesse aparecido com o vento. Apanhei um susto, que na escala de 1 a 10, eu daria 9.
- Merda Erik! - Respondi-lhe surpresa, e com o coração quase a sair do peito. - Nunca mais me faças isso. Oh, e descalça-te, ainda sujas os lençóis.
- É para já.
- Como é que achas que as pessoas vão reagir amanhã?
- Em relação a quê?
- A nós. Quer dizer, nós hoje de manhã eramos apenas amigos, agora somos ...
- Somos namorados, Cris. Namorados!
- Pois isso.
Ele levantou-se da cama e foi descalçar-se. E enquanto ele fazia isso, eu já estava sentada na cama, enroladinha, como um cachorro, nas minhas mantas. Ele ficou sentado na cama também, mas por cima dos lençóis, eu não queria ali misturas. Depois, chegou-me o sono.
Deitei e tapei-me com as mantas, Erik também se deitou com a cabeça na minha outra almofada e depois pôs o braço á minha volta, como uma forma de protecção. Adorei. Logo adormeci.
Voltei a sonhar, e desta vez o sonho era uma merda, no ínicio, porque eu não o entendia. Mas pelo meio, acho, que o comecei a entender. Desta vez, eu estava de fora a assistir, como se estivesse a ver uma visão ou uma recordação. Parecia bastante real, mas era ímpossivel.
Estava numa sala simples, mas de gente com posses e dinheiro, as paredes eram cremes, com pedaços de prata nos retoques, dando muito brilho á sala, na luz do Sol. Olhei um jornal que estava em cima de uma mesa, na sala, estavamos em 1939. Mais precisamente, 23 de Novembro de 1939.
Depois, entraram na sala, Rodrigo, Erik e uma rapariga. Ela era bonita, longos cabelos pretos e grandes olhos azuis marinhos penetrantes, e era alta e esbelta. Todos se sentaram, nos sofás que estavam ali, e depois a rapariga falou:
- Rodrigo, eu não te amo mais, por isso, acabou. Lamento.
- Porquê? Fiz-te algo de mal?
- Não, mas eu encontrei outro.
- E, só por curiosidade, o que é que o meu irmão faz aqui?
- A pessoa que eu encontrei, é o teu irmão.
- O quê?! - Virou-se para Erik. - Como podes-te? Somos irmãos, sangue do mesmo sangue.
- Temos personalidades diferentes. - Respondeu-lhe Erik.
Fiquei chocada e, pelo que me pareceu, Rodrigo também. Agora, eu percebia porque é que o Brancura me tinha avisado. Erik era um canalha, que não se importava de ver o irmão sofrer. Então o irmão endiabrado era o Erik, e o santo era o Rodrigo. Como é que eu pude ser tão parva? Como?Era óbvio, com 13 namoradas, ou ele era muito bom ou não prestava para nada. Neste momento, acho que é mais a segunta opção. Que estúpida, mas agora não importa, tenho de voltar á visão ou recordação, ou lá o que isto seja.
Rodrigo não aguentando mais, levantou-se e saiu da sala, triste e com o coração desfeito em mil pedaços, batendo com a porta ruidosamente. Na sala ficaram Erik e a rapariga, sozinhos. Erik tinha um sorriso, não bondoso e alegre, mas maldoso e arroaseiro. A rapariga, estava muito quieta e, pouco, assustada, mas tentava não mostrar-lo.
- Já agora acabou-se. - Declarou Erik.
- Mas ...
- Mas o quê? Se julgavas que ficaria contigo se acabasses com o idiota do meu irmão, estás muito enganda. Mas, muito enganada mesmo.
- Parvalhão! Idiota! Estúpido! Monstro!
- Pois, pois. Agora, se não te importas, sai.
Despois esta situação aconteceu outra vez, outra vez, outra vez e outra vez. Até que, finalmente, chegou á 12º namorada. A rapariga era magra e de altura média, tinha cabelos castenhos e olhos, estranhamente violetas, como uma bruxa. Porque dizia-se que as raprigas que nasciam com olhos violetas eram bruxas. Entram todos, sentaram-se, ela acaba com Rodrigo, o Rodrigo sai triste, ficam eles sozinhos e ...
- Está tudo acabado. - Disse, novamente, Erik.
- Aí é que te enganas. - Declarou ela. - Eu amaldiçoou-te Erik Anthony Rashell Adrian.
- O quê?
- Quando sentires a tua alma-gémea e te apaixonares por ela, irás perdê-la para o teu irmão. Ele irá amá-la de verdade e dar-lhe-á muitas alegrias, enquanto tu ficarás sozinho, a assistir.
- Bruxa!
- A única maneira de impedires que aconteca é, depois de a perderes e teres o teu coração partido, voltares a amar outra mulher e desta vez, verdadeiramante, de alma e coração.
- Como assim?
- Depois de a tua alma-gémea estar com o teu irmão, irá aparecer uma outra pessoa já tua conhecida, pela qual tu te irás apaixonar perdidamente.
- Sai. Não quero ouvir mais nada.
- Com todo o prazer.
Depois de ela sair, Erik levantou-se inquieto e começou a andar de um lado para o outro. Agarrou numa jarra de flores, que estava na mesa, e atirou-a violentamente contra a parede, fazendo com que ela se parti-se em milhares de pedaços no chão. A seguir, saiu da sala furioso e com os punhos fechados, e quando ele saiu o sonho transformou-se
De repente, estava, agora, num pequeno jardim de flores com várias borboletas e abelhas a voar por ali, e apareceu o Brancura.
O Brancura, assim que me viu, começou a mudar. Sim, a mudar! Começou a mudar de lobo para uma pessoa, como se fosse um Metamorfo (Um Metamorfo é aquele que se pode transformar em qualquer animal, só olhando para ele). Transformou-se na rapariga do sonho anterior, e tinha um vestido branco.

Capítulo 22

Fuia a casa buscar a minha mala, pra apanhar a boleia do pai do Erik. O carro era um lindo, Mercedes-Benz branco deste ano. Por dentro, era de pele preta e macia. Estava muito brilhante, como se fosse acabado de comprar.
Erik sentou-se, nos bancos de trás, comigo. Mete-mos o cinto, e o pai do Erik arrancou.Como é que seria viver assim? Provavelmente, era muito bom.
- Erik, tu podes entrar em casa da avó sem seres descoberto?
- Sim. - Disse-me ele, antes de deixar chocada. - Até posso entrar no teu quarto, quando menos esperares.
- Experimente, entrar sem aviso, que vais o que te acontece. - Ameaçei-o.
- O que é que me acontece?
- Agarro-te, se conseguir, e amarro-te a uma cadeira, se encontrar corda.
- E depois?
- Ficas assim o resto da tarde.
- E?
- Quieto. - Disse-lhe. - Não mexe, não fala, não respira.
- Sim, meu capitão.
- Agora, retomando o tema de conversa. A sério que podes entrar?
- Claro, mas porque perguntas?
- Por nada. Curiosidade.
- A curiosidade matou o gato.
- Isso aconteceu, porque o gato não teve cuidado.
Quando dei por mim, já estava a chegar a casa. Enquanto eu tirava o meu cinto, já Erik tinha tirado o cinto dele e estava a abrir-me a porta. Pediu-me a mão, e eu não recusei, dei-lhe a minha mão.
Parecia que tinhamos recuado no tempo. No tempo em que, os cavalheiros, de fatos e laços ao pescoço, ajudavam as damas, com os vestidos compridos e lindamente decorados, a descer das carruagens, muito altas e grandes. Eram tempos, muito maravilhosos, onde as mulheres podiam gastar dinheiro no guarda-roupa e os homens podiam andar, até manhã, nos cabarés e ir á casa aos Sábados.
Depois de sair, ele fechou-me a porta suavemente e pediu ao pai, mais 5 minutos comigo. O pai ficou no carro á espera. Encontrava-nos á porta da casa a conversar.
- Erik, eu aquela pergunta, á pouco, porue queria que viesses ter comigo. Podes?
- Claro, seria um prazer.
- Ficarei á espera. - Disse-lhe, enquanto o abraçava.
- Quem é este rapaz? - Perguntou o pai, de repente.
Entrei em pânico. Deixei de abraçar o Erik, para o meu pai não pensar coisas. Como vou dizer lhe que tenho um namorado? E que fuia sua casa? Como? Acalmei-me e deixei fluir tudo.
- Pai, este é o Erik. Erik, este é o pai.
- Este rapaz é teu namorado? - Perguntou-me ele.
- Pai. Paizinho. Querido ...
- Vem aí coisa. - Exclamou o pai.
- Queres que eu diga? - Interrogou-me Erik, com calma.
- Importavas-te?
- Nada. - Disse-me ele. - Senhor, eu sou o namorado da sua filha. Espero que não se importe, porque eu irei cuidar muito bem da sua menina.
- E pedis-te autorização a quem? - Interrogou-o o pai.
- Eu pedi a ela, mas se tiver de pedir a si, tudo bem. - Exclamou Erik. - Posso namorar a sua filha?
- Talvez.
- O que tenho de fazer para poder namora-la?
- Quero a tua palavra. - Disse o pai, muito sério. - Se tomares bem conta dela podes namora-la.
- Cuidarei bem dela. Só por curiosidade, o que me acontece se a tratar mal?
- Vou a tua casa, com uma catana, e corto-te aquilo que tu tens entre as pernas. Entendido?
- Sim. - Respondeu Erik, muito branco. Parecia um fantasma.
Depois o meu pai fez mais umas perguntas rápida ao Erik. Ele respondeu a todas, com a verdade e amor nas palavras e estanpadas na cara. Fiquei ali a observar, o pai queria saber tudo sobre Erik e Erik queria agradar o pai. Depois de acabarem as perguntas, o pai mandou-me para dentro porque eram horas de jantar.
- Está bem. Vou só despedir-me dele?
- Despacha-te. E olha que eu estou aqui.
Abraçei Erik muito depressa. Estavamos perfeitos. Abraçei-o pelos ombros e ele pela minha cintura. Depois colocamos a cabeça de cada um no ombro de outro.
- Já tenho saudades tuas. - Disse-me ele.
- Eu também. - logo, ouvi o meu estômago com fome. - Tenho fome, por isso, vamos apresar.
- OK.
- Toma bem, conta do Brancura.
- Tomarei.
- Porta-te bem.
- Está bem.
- Beijinhos.
- Beijinhos.
Deu-me um beijo, muito suave e caloroso, na bochecha e foi-se embora, no carro do pai. Acenei-lhe e ele fez-me o mesmo. Dei a volta, e fuia para dentro para ir comer. Cheguei para a cozinha e sentei-me.
- Boa noite. - Disse a todos.
- Como foi? - Perguntou a avó.
- Bom. Conheci os pais dele, o irmão e o primo.
- São boas pessoas?
- Sim, tem uma casa enorme, um lago, etc.
- Deviamos preocupar com esse rapaz? - Perguntou o tio Rui, que lá estava coma a tia.
- Talvez.
- Porquê? - Perguntou a tia.
- Porque talvez, ele seja meu namorado.
- E se não a tratar bem, sabe o que lhe acontece. - Comentou o pai

Capítulo 21

- Para começar, vais concentrar-te apenas, e apenas, no teu animal. Pensas nele e em mais nada. Quando sentires um toque na tua mente, diz-me. - Disse-me Aaron.
Abria a minha mente e concentrei-me no meu animal. O lobo era lindo. Fechei os olhos e pensei nele. Depois senti o toque na minha mente, era suave, caloroso e muito confortável. Abri os olhos. E quando era para responder a Aaron, senti uma dor muito forte na mente. Levei a mão à cabeça, para ver se passava com uma massagem, mas não passou.
- É normal, eu sentir um dor muito forte depois do toque, na minha mente?
- Não. - Disse Erik.
- Então que se passa comigo?
- Não nada contigo, apenas tem a forma de ligar com o teu animal diferente do nosso. - Respondeu-me Rodrigo.
- Mas vou ficar ligada ao meu animal, certo?
- Sim. Mas o processo que será iniciado para isso, será mais complicado. - Disse Erik.
- O que tenho de fazer?
- Tens de cortar, um pouco, o teu pulso e dar o teu sangue a beber ao teu animal. Enquanto dizes um poema, o teu animal decide. Se ele aceitar, ficaram ligados, se não aceitar, esquece. Disse-me Aaron. - Estás disposta a isso?
- Sim.
- Então vamos começar.
Aaron veio ter comigo, com uma faca na mão. A faca era muito grande, parecida com as dos mestres de cozinha. Agarrou-me o pulso, com suavidade, e passou a lâmina. Abriu-se uma linha vermelha, por onde caíram algumas gotas de sangue. As gotas de sangue eram tão escuras, mas ao sol eram um cor de rosa velho. Depois Aaron falou:
- Agora avança. Depois, diz o poema que estás escrito , neste caderno. E enquanto lhe dás o teu sangue.
- Esse caderno será para escreveres, todas as aventuras que tiveste com o teu animal. - Explicou-me Rodrigo.
- ok.
Aaron vem ter comigo e, entrega-me um caderno de veludo branco como a pele do lobo com letras castanhas, onde se podia ler: O meu Diário Animal. Abri-o, e avancei. Estendi o meu pulso ao lobo e comecei a dizer o poema:

Animal meu
Vem a mim.
Segue a minha voz
Pois estou aqui.

Depois senti uma pequena mordida. Olhei o lobo, tinha o focinho vermelho, o que significava que tinha aceitado. E a minha ferida no pulso estava sarada. Agora, só estava uma linha rosa clara. Tirei um papel do bolso e molhei-o com um pouco da água do lago, e limpei o focinho do meu animal.
Pareci-a que todo o mundo, tinha desaparecido, era apenas eu e o meu animal. Sentei-me na relva, e o lobo veio ter comigo. Deitou-se a meu lado, com a cabeça no meu colo, e eu comecei a fazer lhe festinhas. De repente, senti as emoções do meu animal, ele estava feliz e descontraído. A seguir ele falou comigo por pensamento e eu ouvi.
Tem cuidado com o Erik, porque ele não é quem parece ser.
- Como assim?
Ele um lado maléfico.
- Achas?
Tenho a certeza. Mas não te preocupes, irei ajudar-te.
- Obrigada.
Aquele que te ama de verdade é o Rodrigo.
- Não é nada.
Em breve, perceberás o que digo.
- Em breve.
Queres brincar?
- Claro.
Fiz-lhe umas sossegas. Ele pareceu rir-se, tal como eu. Quando se libertou, lambeu-me a cara, deixando-me toda cheia de baba. Pude descontrair, um bocadinho, antes de voltar à realidade, pura e dura.
Eu sei que a realidade, agora, é dura, mas vai passar.
Abracei o lobo. O seu pêlo era muito fofinho, e estava quase a fazer com que adormece-se. Era como um casaco de peles, fofinho, quente e aconchegado.
- Não me deixes. – Disse-lhe.
Não te deixarei.
Olhei para, Erik que tinha no ombro a coruja, Aaron o morcego e Rodrigo o corvo. Cada um de nós estava no seu mundo.
- Obrigada pela ajuda, Aaron.
- De nada.
- Não queria ser desmancha-prazeres, mas… o teu pai não deveria levar-me para casa. – Comentei eu.
- Tens razão. - Disse Erik. - Pai, podes levar-nos a casa da avó dela?
- Claro, vamos. - Respondeu Marcus.
- Podem esperar, queria despedir-me do Brancura. - Pedi.
- Quem? - Perguntou Erik.
- Brancura, foi o nome que dei ao meu animal.
- Nunca pensei em dar nome ao meu animal. E tu? - Comentou ele com Aaron.
- Não. E tu? - Perguntou Aaron a Rodrigo.
- Nunca.
Adeus. Boas noites e Sonhos bons.
- Igualmente.
Tenho de ir, importas-te?
- Não, vais á tua vida. Adeus.
Adeus e Beijinhos.
Baixei-me, um pouco, e abraçei o Brancura. Depois ele foi-se embora, para trás da amendoeira. Já longe, enviou-me um último pensamento desse dia.
Adoro-te muito.
Quase voltei a chorara, mas não o fiz. Não era fraca, nem queria parecê-lo.
- Também te adoro.
Chama-me sempre que puderes, ou precisares de mim.
- Assim o farei.

Capítulo 20

- E quanto ao controlo pelo sague. Como te alimentas? - Perguntei a Erik.
- Animais.. Coelhos, galinhas, frangos, etc. Não é o mesmo que o sangue humano, mas aguenta-se.
- Diz-se que vocês só morrem com prata, é verdade?
- Depende. - Respondeu-me Rose. - É verdade que a prata nos mata. Mas para isso acontecer é necessário que a pessoa que nos mata seja a nossa alma-gémea. E tem de ser apunhalado no coração.
- Serem imortais, também é verdade?
- Sim. Mas, conforme vamos envelhecendo, começamos a perder a possibilidadde de ter filhos com humanos. E, anteção, que nós vivemos milhares de anos. - Disse-me Aaron.
- Dhampiros. - disse-lhe.
- O quê? - Perguntou-me Erik.
- Nos livros que li, e foram muitos livros, dhampiros era o nome dado aos filhos dos vampiros com humanos, pois eram meio humanos e meio vampiros.
- Nós chamamos Híbridos.
- Então se podem ter filhos com humanos, também podem ter entre dois vampiros?
- Só apartir de uma certa idade. - Disse-me , tranquilamente Rodrigo.
- Como assim?
- Só a partir, dos 100 anos, é que um vampiro pode começar a procriar com a sua parceira, antes é improvavel, mas não impossivel. - disse Marcus.
- É verdade, que quanto mais velho é o vampiro, mais precioso é o seu sangue e mais poderoso é o vampiro?
- Certo. - Disse-me Rose.
- Erik, eu preciso de saber uma coisa.
- O que é? - Perguntou-me ele.
- Quando nós vinhamos a caminho para lanchar, e depois apareceram uma coruja e um lobo. Quando olhei para ti, os tu pareces-te mudar. O que é se passou?
- Cada pessoa tem uma personalidade que a liga a um animal. Por exemplo:
o meu animal éa coruja , porque sou protector e ameaçador. O animal do Rodrigo é o corvo, assossiado á mensagem da morte e á vigilância silênciosa. Aaron é o morcego , porque ele é um vampiro de felicidade e de longevidade. A minha mãe é o tigre simbolo de beleza e inteligência, o pai é o tubarão, pois é corajoso e astuto. Qual era o animal que estava com o meu, ainda á pouco?
- Pelo que melembro, era um lobo. E o lobo é simbolo de sabedoria e cura, e também é muito ligado á familia. Principalmente, ao amor verdadeiro.
- Nós quando precisamos ajuda, chama-mos os nossos animais. E, como tudo não sabes, eu vou ensinar-te. - Disse-me Aaron.
- Obrigada, Aaron. - Disse-lhe. - Pode ser agora? É que estou cheia de vontade de aprender.
- Ok. Vamos lá para fora.
Seguimos todos, novamente, lá para fora. E fomos para perto da amendoeira. Estranhamente, quando chegamos já lá se encontravam, quase, todos oss animais. Aaron foi para trás de mim.
- Fantástico, já cá estão. - Comentou Aaron.
Olhei o lobo branco, estava inquieto e timido como eu. Andava de um lado para o outro, com eu estava a fazer. De repente, vi-lhe no olhar o que eu sintia por aquela familia: amor pelo Erik, esperança de Rodrigo mudar, a amizade pelo Aaron e adoração pela Rose e pelo Marcus. Era como se fosse eu, mas em forma animal.
- É como ver-me a mim, mas em forma animal. - Disse.
- Queres que o teu animal te obedeça? - Perguntou-me Aaron.
- Sim, mas também lhe quero dar liberdade.
- Sensato. E queres onde está e o que faz? - Exclamou Erik.
- Sim, mas quero apenas saber onde está. O que faz, não é da minha conta.
- Muito bem, queremos mais duas respostas. E teram de ser respondidas com sinseridade. - Comentou Rodrigo, á minha esquerda.
- Com certeza. - Respondi.
- Queres ficar vinculada ao teu animal? - Perguntou-me Aaron.
- Sim.
- Tens a certeza? Depois, não á volta a dar. - Disse Erik.
- Sim, quero ser como ele.
- E queres aprender a chamá-lo e a entendê-lo? - Perguntou Rodrigo.
- Sim.

capítulo 19

Acabamos de comer, e fomos todos para dentro de casa. Entramos, pelas portas enormes envidraçadas, e fomos nos sentar nos cadeirões que estavam na sala. Novamente olhei o teto era magnifico.
- É magnifico.
- Pois é. – disse o pai do Erik.
Assustei-me, mas também fiquei maravilhada. Marcus, tinha uma voz melodiosa, suave e leve, como uma pena. Estava sentado, meio, juntamente com Rose, pois era ele o mais velho.
Marcus e Rose estavam a Norte, eu e Erik a Oeste, e Aaron e Rodrigo a Este. A Sul existia uma lareira de mármore preto, muito bonita, que estava acesa. Dava, um pouco de calor á sala e , dificilmente, ao resto da casa.
No meio da sala, havia uma mesinha de madeira, com uma jarra de rosas vermelhas. A mesma cor de rosas que Erik me tinha dado esta manhã.
- Foi daqui que tu tiraste uma rosa, para me ofereceres esta manhã, não foi?
- Como é tu descobriste?! – Perguntou-me ele surpreso.
-Porque é óbvio.
- Está bem, foi daqui que tirei a osa que te ofereci esta manhã. Satisfeita?
- Muito. – Depois de lhe responder, virei-me para Marcus. – Sr. Adrian, eu …
- Marcus. – Corrigiu-me ele.
- Marcus, eu queria saber, porque escolheu Portugal para viver? Melhor. Porquê Alpiarça?
- Porque o meu filho, Erik, sentiu , ao fim de tanto tempo, a sua alma-gémea. E eu decidi, que seria melhor que ele a encontra-se, o mais rápido possível. Ou então … Eu nem quero pensar nisso.
- O que é que te poderia acontecer?
- Diz-se que quando um vampiro, sente a sua alma-gémea ele deve encontra-la e protege-la, até ela ser transformada numa vampira.
- Continua.
- E, se esse vampiro, não a encontrar ou não conseguir proteger, ele pode ficar doente. E em poucas horas, morrer.
- E se, quando o vampiro estiver quase a morrer, e ela aparecer. Ela pode salvá-lo da morte?
- Pode. – Respondeu-me Marcus.
- Não me disseste isso, na primeira vez, que te perguntei, pai. – Disse Erik.
- Não. Porque para, aquilo que a Cris perguntou acontecer, é necessário existir uma coisa. E se isso não existir, ele morre na mesma.
- O que é? – Perguntou, estranhamente, Rodrigo.
- É necessário haver … - Começou Marcus.
- Amor Verdadeiro. – Respondi eu.
- Exatamente. – Disse Marcus. – Se existir amor verdadeiro, entra o humano e o vampiro, o sangue do humano irá produzir um líquido, chamado Hidromel. Pode curar tudo no vampiro, caso ele o beba.
- Tenho outra pergunta.
- Pergunta. – Disse Marcus.
- É possível a mesma alma-gémea, para dois vampiros?
- Como assim? – Perguntou-me Erik.
- Por exemplo: A alma-gémea do Aaron ser a mesma que a do Rodrigo. Entendes?
- Sim. Pai, é possível?
- Sim. – Afirmou Marcus. – Mas, novamente, tem de existir amor verdadeiro entre os três, ou os três podem morrer. Se haver ódio de um parceiro pelo outro da alma-gémea, a alma-gémea pode começara ficar fraca e enlouquecer, ou suicidar-se.
- É verdade, que o Erik pode ler-me a mente, se beber de mim?
- É verdade.
- E, caso beba de ti, posso ler-te a mente, sentir as tuas emoções e encontrar-te onde quer que estejas.
- Altamente.
- E, se tu beberes de mim, podias ficar mais forte, ter mais velocidade, ouvir, sentir e ver melhor.