segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Capitulo 36

Olá, meus amados filhos das trevas ...


Há nossa frente, depois de atravessar - mos um corredor pequeno, havia 3 portas, cada uma de um metal diferente e virada para Norte, para Oeste e para Este. A porta do Norte era de prata, a porta de Oeste era de Ouro, e a porta de Este era de bronze. Tinhamos luz, felizmente, devido a uns candeeiros que ali estavam.
Tinha na parede ao lado da porta de prata, umas palavras gravadas. Tirei o pó que havia e comecei a ler em voz alta: O metal que o vampiro não conseguir tocar. Será o caminho que deverão passar. Conclusão, Rodrigo teria de tocar em todas as portas, para ver qual não conseguia.
Começou pela porta de ouro, que era a primeira de todas. Ele aproximou - se devagar, tocou - lhe suavemente e esperamos, para ver o que acontecia. Esperamos e… nada. Foi para a porta de prata, aproximou - se e tocou - lhe. Mas assim que ele lhe tocou, a porta deu - lhe um choque, como uma cabo eléctrico. Recuperou do choque e seguiu para a porta de bronze, mas não aconteceu nada. Decidimos que era a porta de prata.
Abri eu a porta, para que ele não apanha - se outro choque, e entramos. Vimos um porta, antes de umas escadas, mas escolhemos não entrar. Descemos as escadas, que eram 8, e mais tarde, voltamos a descer mais 8 escadas. Depois o resto do caminho foi sempre direito, tirando o enorme tanque de água no meio do caminho.
Mais tarde, fizemos uma curva e descemos 10 escadas, antes de encontramos um enigma numa parede e uma porta que só abri se resolvesse - mos o enigma, e que nos impedia de continuarmos. Era um enigma que ficava no pensamento, mas era um pouco misterioso. O enigma era assim:

Ela sabe o segredo
Ele descobriu
Ela não acreditou.
Ele desmentiu
Ela desapareceu
Ele a matou.
Por um motivo ele o fez
Qual?
Descobre tu
Três tentativas tens.
Se acertares poderás entrar
Se errares aqui ficarás.

Tinha de acertar no motivo, no entanto tinha apenas três tentativas. Ou ficaríamos aqui. Qual seria o motivo, do nosso assassino? Teria de ser um motivo muito forte e humilhante, para ele ter tido tanto sangue frio e a matar.
Normalmente, as pessoas matam por ciúmes, dinheiro ou amor. Dinheiro não me parecia credível. Amor talvez. Ciúmes, era quase de certeza. Se calhar, ele gostava dela e disse - lhe, mas ela não gostava dele e estava com outro, e ele furioso mata - a. Logo, ele tinha - a matado por amor, ciúme ou ódio ao outro. Teria de arriscar, mas não queria falhar.
Rodrigo deu - me a mão, como apoio, e olhou - me nos olhos. Via - se confiança, força e fé em mim. Tanto eu como ele, Tinhamos chegado á mesma conclusão, em relação aos motivos.
 - Ele matou por ódio, porque ela não acreditou nele.
Não aconteceu nada. Entendi que estava errada, e que Tinhamos apenas mais duas tentativas. Pensei em continuar, mas entrei em pânico, Estava com medo que não volta - se a resultar e, por isso, calei - me. Foi Rodrigo que teve a determinação, para prosseguir com as opções.
 - Talvez ciúme, pois ela gostava de outro e não dele. - Disse ele, com bravura.
Ficamos no mesmo. Nada aconteceu. Só faltava uma tentativa. Rodrigo e eu decidimos que, devíamos dizer os dois em conjunto. Contamos até três e dissemos:
 - Achamos que foi por amor, porque ele a amava muito.
Ouviu - se o som da porta a abrir - se. O chão pareceu começar a estremecer e teias de aranha caiam - nos em cima. Era terrivelmente horrível e assustador. Era como se o chão se estivesse a partir e a quer engolir - nos ou que as paredes queriam apertar - nos. Eu e Rodrigo abraçamo - nos com força. Ao menos, se nos acontece - se alguma coisa, estaríamos juntos.
De repente, tudo parou. O chão deixou de estremecer, teias pararam de cair, e a porta estava aberta para nós entrarmos. Eu e Rodrigo levantamos a cabeça, olhamos um para o outro, olhamos para a porta e encolhemos os ombros. Tinhamos cara de quem pergunta:" Vamos entrar?".
Entramos, mas receosos. Era uma sala rectangular, pintada de azul - escuro. Havia um pequeno armário com vários frascos e uma cama encostada á parede. Ao lado da cama, quase no meio da sala, existia uma caixa (muito parecida com um caixão). Era de pedra e tinha pequenas borboletas e malmequeres esculpidos, e ainda umas frases:

Pelo beijo da mentira e ódio foi fechada
Pelo olhar da verdade e amor será aberta.
A verdade é difícil de encontrar
Mas poderá ser descoberta.

Não disse a Rodrigo, pelo menos não diria agora. Existia uma mesa em frente da caixa, dois armários com livros, dois sofás (um de cada lado da mesa) e uma arca. Os livros sobressaiam - se, porque eram feitos de pele e muito antigos.
Rodrigo foi sentar - se num dos sofás a olhar - me. Eu fui aos armários ver um dos livros, pois estava morta de curiosidade. O título do livro que tirara, chamava - se: " A secreta vida de um vampiro".

Sem comentários: