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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Capitulo 42

Olá, meus amados filhos das trevas ...


Como era a semana da mãe trabalhar até noite, fui lanchar ao trabalho dela para vê-la. Tive com o Miguel (o meu irmão) e depois ás 6 horas da tarde, vi embora para casa. Fomos a casa da avó e eu fui trocar de roupa.
Vesti um vestido preto, com um decote em V á frente e atrás. Tinha uns brilhantes quadrados que estavam pregados ao vestido, mais precisamente, no decote da frente. Levei uns sapatos de salto alto e o cabelo solto. Meti o colar que Rodrigo me oferecera e um par de brincos, em forma de asas. Por fim, coloquei o meu perfume preferido e pedi ao pai para me levar até á festa.
Quando cheguei, tinha Rodrigo á minha espera. Tinha umas calças pretas, que lhe realçavam as pernas grossas e bonitas; e tinha uma camisa branca com umas ondas pretas bordadas. O cabelo estava despenteado e tinha posto perfume. Era o perfume que eu mais gostava!
Assim que me viu, ficou muito alegre e sorriu-me. O meu pai  avisou-o do que lhe aconteceria, se algo me acontece-se. Ele ficou preocupado, mas quando o meu pai se foi embora, ele descontraiu. Disse-lhe para não se preocupar e foi o que ele fez.
Tudo correu bem, a malta adorou a festa e a visita guiada pela casa. Mas quando chegou as 22 horas, as horas em que eles nasceram, ocorreu uma mudança. Ficou mais quente e a lua pareceu ficar laranja, como se também festeja-se os anos deles.
No entanto, essa não foi a única mudança. Tal como no sonho, Erik foi á mesa da comida e Aurora gritou por ele. Depois aconteceu tudo, como eu tinha sonhado. Ele acabou com ele, ele ficou triste, mas entendeu. Ele foi-se embora e Erik voltara a odiar-nos por achar que a culpa era nossa, por a Aurora ter acabado com ele.
Depois de passar as 22 horas, voltou tudo a ficar como estava, excepto Erik e Aurora. Erik saiu da festa e não voltou a aparecer. Apesar de eu e Rodrigo não termos culpa, eu senti-a que podia ter dito a Erik que isto iria acontecer. A Nessa também tinha ido, e viu como eu estava e disse:
 - Vocês não tem culpa. Ninguém previa isto acontecer.
 - Não é verdade. Eu sabia. - Disse-lhe.
 - Como? - Perguntou-me Rodrigo, e respondendo logo a seguir. - Os sonho. Sonhas-te que isto ia acontecer. Foi isso?
 - Sim. Eu podia ter-lhe dito.
 - Mas o mal já está feito, por isso, não te lamentes mais com o assunto. - Disse Aaron, que estava ao lado da Nessa.
 - Tens razão. Vou tentar não pensar no assunto.
 - Assim é que se fala. - Disse a Nessa.
Depois da festa acabar e de todos se terem ido embora. Eu e Rodrigo fomos passear pelo jardim, até cerejeira. Ficamos lá a conversar e a namorar, enquanto o meu pai não aparecia para me vir buscar. Sentados na relva, voltei a pensar no assunto de Erik e Aurora.
 - Não penses nisso.
 - É difícil não pensar, quando sabes que podias ter evitado.
 - Não sabes se podia ter resultado ou não, por isso, não podes pensar se podias ter feito alguma coisa ou não. Ok?
 - Não sei se sou capaz.
 - Claro que és capaz. Basta pensares noutra coisa e já esqueces-te o assunto.
 - Talvez resulte. - Pensei noutra coisa e aquilo que me veio ao pensamento, foi o dia em que conheci-o e nós nos beijamos no sofá. - Oh! Resulta!
 - Que pensas-te?
 - Não te posso dizer. - Disse-lhe no gozo.
 - Porquê?
 - Porque se te disser, ficas todo exaltado.
 - A sério?
 - Sim.
De repente, ele beijou-me. Foi um beijo tão apaixonado que não soube o que fazia. Quando, voltei a ganhar controle sobre mim, já estava sentada ao colo dele e de frente para ele. Acho que ele também ficou surpreendido, mas não se queixou.
O vestido tinha subido dos joelhos, até quase ás ancas. Ele meteu uma mão nas minhas costas e a outra na minha perna esquerda. Agarrei-o e beijei-o. Ele correspondeu com beijos mais fortes e esfomeados.
A mão que estava na perna, subia e descia, conforme os beijos. Ele desceu os beijos, e começou a beijar-me o pescoço e os ombros. Era bom e de perder o controle. Eram beijos muito quentes, pois quando ele me beijava, eu sentia-me em chamas. Mas ...
 - Cris! - Gritou o meu pai.
 - Merda!
Saltei do colo dele e tentei arranjar-me, de maneira a não se perceber o que estávamos a fazer. O meu pai apareceu. Fingimos que Rodrigo me ajudava com o cabelo, e correu bem.
Fui embora e nunca esqueci o resto da noite o que aconteceu, entre mim e Rodrigo. A partir desse dia tivemos mais cuidado com os beijos apaixonados, principalmente os beijos de grande intensidade.
No resto do mês passou e chegaram as férias de Natal. Rodrigo oferecera-me uma rosa de cristal, muito bonita e que estava a familia á vários anos. As férias foram muito curtas, por isso, depressa voltamos para a escola.
Os meses sucederam-se muito rapidamente, e num instante estávamos em Junho com um calor de morrer e com roupas de Verão. Fiquei preocupada com Rodrigo por causa do sol, mas ele disse-me que o sol não os afretava. Os filmes é que gostavam de inventar.
Finalmente, chegaram as férias de Verão, as férias em que vou com a familia de Rodrigo a Paris e vou conhecer mais gente da familia. Tinha sido difícil convencer o meu pai, mas conseguimos com a ajuda da Rose. Por isso, Paris que se prepare, porque e eu estou a chegar.

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