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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Capitulo 43

Olá, meus amados filhos das trevas ...


Estamos no ultimo dia de aulas, e muita malta já começa a ter ideias para ocupar as suas férias. Uns vão ao Algarve, outros á piscina municipal. E existe que vá para fora passar férias, que é o meu caso. Vou a Paris, como tinha dito.
Muitas raparigas disseram-me que era uma sortuda, mas eu não acredito. Acho que sou um pouco sortuda, mas a maior sorte que tive foi encontrar o amor da minha vida. Ele é que foi uma grande sorte. Acreditem ou não, o amor á a maior sorte que existe.
Tal como sempre, Rodrigo veio ter comigo á noite e passar a noite comigo. Nesta semana, ele tem está eufórico, por causa das férias que faria com ele. Tem sido difícil acalma-lo, mas eu consegui. Disse-lhe que se ele não se acalma-se, não iria com ele de férias. E resultou.
No entanto, ele está eufórico e eu estou muito preocupada. Tenho medo que o resto da familia dele não goste de mim e que o sonho, com o homem de manto se concretize. tenho tentado não mostrar isso á frente dele, mas acho que ele já percebeu.
Neste ultimo dia de aulas, Rodrigo pediu, á minha avó e ao meu pai, se podia ficar a dormir lá em casa. O pai não achou graça nenhuma, mas com um acordo deixou. O acordo dizia que Rodrigo, se quisesse ficar, tinha de dormir no beliche da sala. Ele queria muito ficar, por isso, concordou com o acordo. Ele foi buscar as suas coisas e veio antes do lanche. Lanchamos e fomos deixar as suas coisas, no meu quarto que estava recentemente mudado. Tinha duas paredes brancas e outras duas paredes lilases.
Depois, tivemos o resto da tarde a ver TV, até á hora de jantar. O jantar foi arroz, carne guisada e alface. Estava muito bom, mas a avó meteu sal a mais na carne, por isso, ficou salvado.
Logo que acabamos de jantar, fomos preparar o beliche para Rodrigo ir dormir. O pai e o avô foram ao café, e eu e Rodrigo fomos meter os lençóis para ele não passar frio. Os vampiros não tem frio, mas metemos os lençóis para fingir.
 - Vocês, vampiros, não tem frio, pois não?
 - Não, mas calor sentimos.
 - Isso já eu sabia. Pelos beijos que me dás.
 - Não tenho culpa. E tens muito sorte por eu me controlar.
 - Tu? Tens controlo?!
 - Sim. Se não me controla-se, já não tinhas sobrevivido até agora.
 - Porque dizes isso?
 - Porque eu tenho o enorme desejo de te provar e, ás vezes, é muito difícil. É verdade que não me consigo controlar muitas vezes, mas nunca me viste perder realmente o controlo.
 - O que aconteceria?
Quando disse isto, ele chegou-se a mim e puxou-me para o meu quarto. Sentou-se na cama e fez-me sentar ao seu colo, de frente para ele. Agarrou-me pelas ancas e olhou-me nos olhos. Os seus olhos estavam verdes-azulados e as suas mãos muito quentes.
 - Se eu perde-se o controlo completo, tu agora estarias deitada na cama sem uma pinga de sangue. Estarias morta, numa cama desfeita por mim, entendes? - Disse ele, muito sério.
 - Sim.
 - Óptimo.
Abracei-o, sem perceber porquê. Foi uma abraço confortável e querido. Quando o abraço acabou os dedos subiram até ás minhas costas e voltaram a descer, fazendo com o top fosse para cima. As mãos dele deslizaram, por dentro o top e sobre a minha pele.
Ele beijou-me por detrás das orelhas, e desceu até ao pescoço. Depois os lábios dele mexeram-se do pescoço para as bochechas, até encontrar os meus lábios. Beijou-me com tanta intensidade, que o meu sangue ferveu mais quente do nas outras vezes. Beijamo-nos outra e outra vez.
 - Devimos parar ... agora ... - Tentei dizer-lhe.
 - Tens ... razão ... mas ... é ... tão ... difícil...
 - Eu ... sei ...
De repente, ganhei força e empurrei-o para longe. Saí do colo dele e sentei-me na cadeira que tinha na secretária. Respirava com irregularidade e sentia-me a ferver. Queria voltar, mas não podia, pois podíamos não parar. Ele estava igual e pensava igual a mim.
 - Isto chama-se controlo. - Declarei-lhe.
 - Verdade. Se não tivesse parado, eu não conseguiria parar. - Disse-me ele.
 - Eu percebi. Devia ir preparar-me para ir dormir. - Disse, olhando para o relógio que marcava 23:30.
 - Vou fazer o mesmo. Até daqui a pouco. - Respondeu-me ele, saindo do quarto.
 - Até daqui a pouco. - Disse-lhe, enquanto fechava a porta, para me vestir.
Vesti-me mais depressa que pensava, por isso, quando saí para ir para a sala encontrei-o com apenas as calças do pijama. Escondi-me atrás do sofá, para que ele não me visse, e espreitei.
Era maravilhoso. Os músculos dele eram fortes, bronzeados e nítidos. Quando a camisola dele deslizou pela pele dos músculos, um calor percorreu-me. Era uma calor mais quente que o fogo e mais quente que o próprio sol. Eu queria tanto puder passear mão pelos músculos e senti-los queimar-me. Queria tanto. Era um desejo mais necessário que a água.
Abanei a cabeça e tentei esquecer o que vira. Voltei para o quarto sem que ele me visse e fingi que só saia de lá naquele momento. Ele acreditou, ou pareceu acreditar, pois ele olhou-me como se soubesse que era mentira, mas passou-lhe depressa o olhar.
Despedi-me dele e fui dormir a primeira noite sem ele a abraçar-me. Dormi bem, pois tenho a certeza que ele me veio ver, enquanto dormia. Não sonhei ou acordei a meio da noite. O que foi bom.
De manhã tomamos o pequeno-almoço juntos e depois do almoço ele ajudou a escolher a roupa para levar para a viagem. Há noite, ele voltou para sua casa e não pode vir ter comigo, pois tinha de fazer ele a mala para a viagem, pois na segunda - feira partiríamos para Paris.
Domingo fui e vim da minha mãe, e logo que cheguei fui dormir, pois tinha de estar acordada muito cedo para amanhã.

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