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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Capitulo 33

Olá, meus amados filhos das trevas ...


Que haveria eu de lhes oferecer? A Rodrigo já sabia, porque tinha juntado dinheiro para comprar dois anéis, um para cada um. Eram anéis simples de ouro com "Love" gravado. Ele iria adorar.
Mas a prenda para Erik, eu não sabia o que fazer. Talvez um álbum de fotos ou uma grande moldura com os melhores momentos dele em fotos. Sim, seria a moldura o presente ideal.
Fui para a escola com Rodrigo e tudo correu bem. Curiosamente, Erik não aparecera na véspera do seu aniversário. Disse a Rodrigo que precisava ir á ourivesaria, e ele disse - me que queria levar - me até lá e fazer - me companhia. O pai dele é que nos deu boleia até á ourivesaria e esperou por nós.
Quando chegamos á loja, mandei Rodrigo para o canto da loja para não ver o presente. Ele ficou amuado, mas depressa lhe passou, porque sabia que aquilo não o ajudaria em nada. Pedi á senhora da loja para me trazer o que lhe tinha encomendado e para não falar do presente porque estava ali o aniversariante. Paguei depressa e discretamente, para que ele não visse, e fomos embora.
 - Já podes vir.
 - Finalmente. Que compras - te?
 - A tua prenda de aniversário.
 - O que é?
 - Digo - te quando fizeres anos.
 - Mas é amanhã!
 - Eu sei. E será amanhã é que te irei dizer.
Entramos no carro do pai dele e arrancámos. Pedi para irmos a casa dele, para procurarmos algumas fotografias e para mostrar a Rose o presente dele. E enquanto eu ia dizendo isto, nós chegamos a casa dele.
Fui procurar Rose e Rodrigo veio comigo. Estava no jardim a tratar das rosas e cantar uma bonita, e familiar canção. Não reparou que tínhamos chegado, por isso, disse - lhe olá.
 - Olá, não vos ouvi chegar. Que fazem aqui?
 - Eu vi aqui, porque quero mostrar - lhe o presentes de anos de Rodrigo. E procurar umas fotos para a prenda de anos do Erik.
 - A sério? Vais fazer um presente para a besta do meu irmão?!
 - Sim, vou fazer um presente e não digas isso do teu irmão.
 - Porquê?!
 - Porque são irmãos e sangue do mesmo sangue.
 - Ok. Eu não aquilo novamente, mas não quer dizer que não pense assim.
 - Está bem, mas tenta não ser dessa maneira.
 - Posso tentar, no entanto, não te prometo nada.
 - Como queiras. - Voltei - me para Rose. - Acha que dá para lhe mostrar agora a prenda dele e para a Rose me dar a sua opinião?
 - Eu digo - te a minha opinião. Mas primeiro vamos para dentro de casa. Depois vais buscar a prenda, se a tiveres contigo melhor. E por fim, vens ter comigo á cozinha sozinha. - Rose olhou directamente para Rodrigo, quando murmurou " sozinha".
Assim fizemos. Pedi a Rodrigo que espera - se por mim na sala, enquanto eu ia á cozinha. Passei a caixa com os anéis a Rose, e ela disse que os adorava e que Rodrigo também iria adorar. Ela deu - me a caixa e eu guardei - a dentro do bolso do casaco. Fiquei muito feliz, com a opinião positiva, e lembrei da bonita musica que Rose estava a cantar.
 - Que música era aquela que estava a cantar?
 - Beauthy and the Beathe.
 - Eu sabia que conhecia a música, mas me lembrava.
 - É uma música bonita.
 - Concordo. Sabe onde posso encontrar, nesta casa enorme, os álbuns de fotos?
 - Sim. No escritório.
 - Onde é que fica?
 - Primeira porta do corredor, ao sair da sala, á esquerda.
 - Obrigada.
 - De nada.
 Fui á sala, agarrei em Rodrigo e fomos para o escritório. Era espaçoso, pintado de verde - claro e branco á volta da porta e da janela. Tinha duas estantes, uma ao lado da outra, uma secretária branca e um grande sofá creme, que parecia ter sido feito de propósito para se deitar nele. A luz do Sol era radiante e calorosa para um dia de Inverno.
 - Que precisas? - Perguntou - me Rodrigo.
 - De todos os álbuns de fotos, que existirem.
 - Ok, mas tens a certeza que queres todos?
 - Sim. Porque perguntas?
 - Por nada. - Disse - me ele, meio a rir - se.
E começamos a procurar os álbuns, para eu puder escolher as melhores fotos.

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