domingo, 24 de junho de 2012

capitulo 18

Fiquei boquiaberta. Ele não queria que eu fica-se a saber quantas namoradas ele teve. Mas isso não me interessava. Eu iria saber quantas, nem que tivesse de obrigá-lo a dizer.
- Quantas? - perguntei eu a Aaron.
Ele estava confuso, não sabia se devia responder ou não. Se responde-se Erik zangar-se-ia com ele, mas ele queria responder-me. Por isso, decidi tirar-lhe aquela pressão de cima, para a pôr no meu namorado.
- Aaron, se preferires não respondas. - Disse-lhe.
- Obrigada. É que não quero perder a amizade dele. - Retorquiu ele. - Mas, também não quero perder a tua.
- Já tens a minha amizade.
- Obrigada. Outra vez.
- De nada. - Virei-me para Erik e disse: - Quantas tiveste?
- Mas ... tu ...
- Eu acabei de dispensar o Aaron da responsabilidade de responder, á pergunta. E fiz, isso porque a responsabilidade é tua e não dele. - Expliquei-lhe.
- Queres mesmo saber?
- Sim.
- De certeza?
- Sim.
- Absoluta?
- Sim. Analítica e sintética.
- Eu ... tive ... 12 namoradas.
Quando ouvi quantas eram, pareceu que me ia dar um ataque cardíaco. 12? A sério? Então, comigo faz 13. Nesse momento, só me apeteceu gritar-lhe e bater-lhe.
- Estás bem? - Perguntou Erik.
- Claro. - Disse-lhe quase calmamente. - Só estou a tentar assimilar que tu tiveste 13 namoradas, contando comigo!
- Tu querias uma resposta, eu deita.
- Parvo.
- Parva.
- Idiota.
- Idiota.
- Estúpido.
- Mas tu gostas.
- Mas eu gosto.
- Ah! Apanhei-te.
- Bolas para isto.
Baixei a cara. Ele, voltou, a colocar a sua mão na minha e olhou-me nos olhos, com sinceridade e amor.
- Olha, já tive muitas namoradas, mas nenhuma delas foi tão importante, para mim, como tu. - Declarou-me ele.
Perante, aquela declaração tão apaixonada, eu fiquei sem palavras e caíram-me algumas lágrimas. Lágrimas de felicidade e não de tristeza.
- Não chores. - Disse Erik, antes de agarrar num guardanapo e limpar-me as lágrimas.
- Eu chorava de felicidade e não de tristeza.
- Então estás feliz? – Perguntou-me ele, com os olhos dourados líquidos, como ouro derretido.
- Sempre. Se estiveres a meu lado.
- Sempre. – Falou-me ele, dando-me um beijo na testa e na mão - Nunca te esqueças, independentemente, do que aconteça.
Abraçou-me. Ao braço quase me distraiu. Quase. Independentemente do que aconteça. Aquelas palavras, não me sairam da mente, pois não era bem, como ele dizia. Porque quando ele descobri-se que eu anadava com o irmão e com ele, ele iria passar-se. E provávelmennte nem se importaria se eu tivesse sido obrigada se não.
Dei uma olhadela a Rodrigo. Tinha o olhar fixo em mim. Quando os nosso s olhos se encontraram, pareceu-me ter visto peidade e compreenção. Mas, de repente, o seu olhar ficou gélico e brutal. Ele sorriu-me, mas o sorriso era tenebroso e terrível, e fez-me arrepiar.
- Tens frio? – Perguntou-me Erik.
- Não.
- Se tiveres diz-me, ok?
- Ok.
- Agora, vamos comer. Porque depois eu quero conatr-te umas coisas, e tu de certeza que tens pergunta para me fazeres.
- É verdade.

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