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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Capítulo 1

Acordei com a minha avó a chamar: Cristiana levantar! E eu a pensar mas por que é que têm de haver escola. Demorei cinco minutos para acordar bem, mas com vontade nenhuma de ir para a escola, mas se não acordasse depressinha e me despachasse tinha a minha avó a berrar comigo outra vez. Vesti-me, penteei-me, tomei o pequeno-almoço e lá fui eu para a porcaria da escola. Bem devem estar a pensar: Mas por que carga de água é que ela vive com a avó, não tem mãe para tomar conta dela!? Bem eu ter mãe, até que tenho, ela é que está longe. É que há cinco longos anos os meus pais divorciaram-se, porque a minha mãe foi engravidar de outro homem, que não era o meu pai. Disse a toda a gente que estava feliz por ir ter um bebé, que eu iria ter um irmãozinho ou uma irmãzinha. Eu fiquei felicíssima porque ia ter o irmão ou irmã que sempre pedira, a minha avó também ficou contente por ir ter outro neto uma vez eu já era muito grande, mas um pouco desconfiada, pois achava estranho é que a minha mãe tinha engravidado, da noite para o dia. E ela tinha razão, isso só se soube quando o meu maninho nasceu, foi o dia mais feliz da minha vida e da vida do meu pai. Três meses, depois o meu pai soube a verdade, que o pai do meu irmão não era ele. Ele ficou triste, e partido por dentro, pois mesmo não sendo pai dele, ele amava-o como um filho, e ainda hoje é assim. Quando vou ver a minha mãe e o Luís Miguel mais tratado por Miguel ou Miguelinho ou como eu gosto de chamar Mi, ele leva sempre uma prenda para ele, pois ele é como eu disse um filho, mas o meu irmão também gosta dele, às vezes até chego a pensar que o meu irmão gosta mais do meu pai do que do dele. Parecem os melhores amigos um do outro. A minha mãe quando pediu o divorcio ao meu pai logo a seguir a ele saber tudo. Perguntou se eu queria ir com ela e se eu a perdoava pelo que ela me fez. E agora vocês vão me perguntar: Foste viver com ela? Perdoaste-a?
Quanto há primeira pergunta eu respondi……não, sabem porquê. Porque se eu fosse com a minha mãe ela ficaria comigo e com o Miguel, já para não falar que deixaria para trás todos os meus amigos e a minha família avó, avô e principalmente o meu pai, que ficaria sozinho e sem ninguém.
Quanto há segunda pergunta eu respondi…….sim, sim eu sei, como é eu pude perdoar uma coisa daquelas, mas é que se eu dissesse que não, eu nunca mais a iria ver, e nem ela me iria nunca mais, e também porque me ensinaram a perdoar as pessoas para que as pessoas mais tarde nos perdoem a nós.
Com isto tudo nem sequer me lembrei que já estava a poucos centímetros da escola, que ficava a cinco minutos da casa da avó. Como sempre espero por uma das minhas melhores amigas que tive até hoje, a Bárbara mais tratada por Baby. Ela tem cabelos castanhos pelos ombros, olhos da mesma cor, e tem uma maneira de ser querida e amiga, mas em termos de vida entre amigos assim …… tirando eu e mais uns poucos somos assim iguais para ela, mas de resto um pouco má, porque toda a gente lhe pede ajuda, mas depois quando é ao contrário já não querem retribuir. Por isso ela este ano, passou-se completamente e começou a ser mais fria com a pessoas que começassem as ser assim para ela, e eu acho que ela faz muito bem, por aquilo não podia continuar assim.
E eu, tenho cabelos compridos negros, olhos castanhos, bem até é tudo “um mar de rosas” literalmente, mas o problema é que uso óculos, e isso estraga todo o meu “ mar de rosas”. Mas não faz mal, já me acostumei a isso, mas tiram os óculos, tenho um grande coração, sou uma pessoa simpática e que gosta de ajudar, pelo menos é o que me dizem. Bem, mas como toda a gente tenho defeitos, por exemplo: tenho a mania de gastar imenso dinheiro a comprar minerais, nunca ouso tudo o que me dizem e mesmos depois dizer que ouvi tudo, e andar sempre a ler livros de vampiros, etc.
Chega de falar sobre mim, vamos voltar onde parámos, que foi…….hum…há sim, na escola. Como sempre ficamos as duas a conversar um pouco, antes de tocar para as aulas, e nos separar-mos.
Trim, trim, o toque para o inferno das aulas, lá nos separámos e fomos para as aulas, que era aula de «apresentações», que seca, todos os anos é a mesma coisa “ Olá, eu chamo-me Cristiana tenho 15 anos sou de Alpiarça.... blá, blá, blá” se é para  andar sempre a repetir a mesma coisa, vale mais comprar-mos uns gravadores, não é assim.
Bem eu esperava que este ano fosse acabar como todos os outros, que no fim das
«  apresentações » a Prof. nos manda-se ir fazer o que nós quisesse-mos, mas este ano foi diferente. Já o sentira desde o inicio da aula, algo novo iria acontecer e tinha razão, tivemos um colega novo, mas este colega era um pouco estranho, como se acabasse de sair de um filme de terror.
Tinha cabelos negros como os meus mas às ondinhas que lhe dava pelos ombros, olhos cor de âmbar, era alto e magro, e com alguns músculos, até aqui é um sonho, mas tinha um estilo quase gótico.
Toda a turma ficou de boca aberta, Prof. apresentou-o, chamava-se Erik Adrian. Todas as raparigas da minha turma incluindo eu (claro, com um borracho daqueles qualquer rapariga quer, não). O mais interessante ainda foi ele ser meu companheiro de carteira! Eu fiquei assustada e feliz, ao mesmo tempo.
Falávamos de vez em quando, mas sempre sobre os trabalhos, mas já era de esperar não é, ele é o gajo e eu a simples rapariga sua companheira de carteira. Ás vezes quando ele não estava a ver, eu olhava para ele e pensava só espero encontrar alguém como tu. Mas ás vezes a mim também, me parecia que ele me olhava quando eu não estava a ver. Parecia. Mas era impossível, eu não passa de uma rapariga que se sentava a seu lado nas aulas. Até que ser dia, ele me perguntou uma coisa que eu, fiquei a olha-lhe nos seus olhos cor de âmbar, e perdi-me naquele olhar quente, carinho e sincero, no qual eu me imaginava a ver o pôr-do-sol nunca praia com areias brancas e o mar mais azul-claro que já alguma vez tinha visto. Foi mágico. Um sonho. Uma miragem.
Mas com um único clique acabou-se, não tinha reparado que estávamos tão próximos um do outro, mais cinco centímetros e ………bam, era um beijo, mas a Prof. tinha que me chamar há atenção naquela hora, e estragou tudo. Fiquei fula da vida, mas em fim, já tinha tido muita fantasia por aquele dia. 






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